Unir educação ambiental, sustentabilidade, ação comunitária e ciência e tecnologia por meio de uma atividade socioambiental. É o que pretende a Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA) por meio do projeto Eco Tampinha FAA. A ideia é mobilizar as comunidades de todas as mantidas da fundação e de três escolas municipais para que juntem e descartem nos coletores do projeto tampinhas de polietileno de alta densidade. O nome pode até parecer complicado, mas essas tampinhas estão presentes no nosso dia a dia em garrafas de água, refrigerante, embalagens de leite e produtos de limpeza, entre outros, causando grande impacto no meio ambiente. O volume recolhido será destinado a uma empresa parceira para a produção de bancos de madeira plástica, que retornarão para as unidades participantes.
O lançamento do projeto Eco Tampinha FAA nas mantidas seguirá o seguinte calendário: no Centro Universitário de Valença – UniFAA será no dia 5 de agosto; no Colégio Arcoverde de Valença, no dia 9 de agosto; e no Colégio Arcoverde de Barra do Piraí, em 12 de agosto. O Presidente da FAA, José Rogério de Almeida Neto, não esconde a satisfação com a iniciativa. “O projeto Eco Tampinha FAA é uma iniciativa que visa promover a conscientização ambiental e a responsabilidade social. Através da coleta de tampinhas plásticas, buscamos não apenas reduzir o impacto ambiental do descarte inadequado de resíduos, mas também gerar recursos para causas sociais e educativas. Cada tampinha coletada representa um passo a mais em direção a um futuro mais sustentável e solidário. É um orgulho ver a comunidade se unir em prol dessa causa, mostrando que pequenas ações podem gerar grandes mudanças”, expõe.
A FAA, o Centro Universitário de Valença – UniFAA, as unidades do Colégio Arcoverde em Valença e Barra do Piraí, o Hospital Veterinário de Valença e a Casa Léa Pentagna já receberam os materiais para início do projeto. Entre eles, um coletor de acrílico com capacidade para 6 mil tampinhas. A cada 600 kg de tampinhas recolhidas, a unidade será contemplada com um banco de madeira plástica. A iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que têm como proposta garantir para as gerações atuais e futuras uma boa qualidade de vida. O polietileno de alta densidade é muito versátil, estando presente em diversos materiais, e é constantemente descartado no meio ambiente, causando grande impacto. Assim, ganham relevância ações que visam à correta destinação, como o Projeto Eco Tampinha FAA.
“Essa é uma atitude sustentável que evidencia a importância da educação ambiental, tornando nossos estudantes e colaboradores cidadãos participativos em um único objetivo, a proteção de nosso ecossistema, e propiciando um futuro mais sustentável para as gerações atuais e futuras. Desta forma, a ação de coletar uma simples tampinha pode gerar um novo produto sustentável e um ambiente protegido para todo nosso ecossistema”, avalia a Coordenadora de Resíduos da Gerência de Sustentabilidade da FAA, Tathiane Rodrigues, acrescentando que “os bancos de madeira plástica vão tornar os ambientes da FAA e suas mantidas mais sustentáveis e aconchegantes, trazendo a união da educação ambiental com a geração de um produto ambientalmente sustentável”.
Segundo o Gerente de Sustentabilidade da FAA, Cyro Guimarães, como mais um exemplo de sustentabilidade atingido, a FAA adquiriu 20 bancos de madeira plástica, que já estão disponíveis na Fundação e em suas mantidas.
