O Procon Carioca, órgão vinculado à Secretaria Especial de Cidadania, determinou a retirada do comércio da maionese Fugita e notificou a Fugini Alimentos a apresentar informações, no prazo de cinco dias, sobre os problemas encontrados pela Anvisa na fabricação de alguns alimentos, em especial, uma maionese, que teria sido fabricada com corante vencido.
Após a inspeção sanitária, a ANVISA suspendeu a fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos da marca da fornecedora. A empresa produz molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maionese e mostardas. Nesta quinta-feira (30), a ANVISA determinou o recolhimento de todas as apresentações da maionese da marca Fugini, com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024 e dos lotes iniciados a partir do número 353 a vencer em dezembro de 2023.
De acordo com a resolução, o motivo da decisão foi a constatação de uso de matéria-prima vencida na fabricação da maionese na unidade fabril de Monte Alto/SP da fornecedora, o que torna o alimento impróprio para o consumo, colocando no mercado de consumo produtos que acarretarão riscos à saúde dos consumidores.
Diante disso, o Procon Carioca determinou que a fornecedora recolha, na cidade do Rio de Janeiro, todas as apresentações da maionese, marca Fugita, lotes a vencer em janeiro, fevereiro ou março de 2024 e lotes iniciados a partir do número 353 a vencer em dezembro de 2023.
Além disso, a empresa deve especificar a quantidade de maionese da marca Fugita (lotes acima descritos) comercializada pela fornecedora antes da inspeção sanitária da ANVISA; apresentar o plano de contingência para recolhimento dos produtos e reembolso dos consumidores; especificar quantos consumidores registraram reclamações nos canais de atendimento da fornecedora solicitando a troca ou o reembolso dos produtos e como será realizada a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos da marca Fugini.
A empresa, também, terá que explicar se as falhas de fabricação na fábrica de Monte Alto/SP, constatadas pela inspeção sanitária da ANVISA, foram corrigidas.
De acordo com Igor Costa, diretor executivo do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, os esclarecimentos são urgentes e fundamentais. “A empresa deverá esclarecer, comprovadamente, todas as questões solicitadas de maneira digital. A equipe do Procon Carioca segue atenta para que o Direito do Consumidor seja respeitado”, esclarece Igor.