Sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), feita entre os dias 1º e 6 de fevereiro, com 292 empresários do comércio de bens, serviços e turismo mostra que o resultado da expectativa futura de seus negócios continua crescendo. Em fevereiro, o percentual de empresários que esperam que seus negócios melhorem ou melhorem muito nos próximos três meses aumentou de 68,2% (janeiro) para 71,5%. Os que esperam que a situação piore ou piore muito ficou em 11%. 17,5% têm expectativa de estabilidade.
No setor de serviços, dos 292 empresários ouvidos, 70,1% esperam que a situação dos negócios para os próximos três meses melhore ou melhore muito. No levantamento anterior, eram 67,6%. 14,4% acreditam que os negócios piorem ou piorem muito.
Empregos
Em relação ao quadro de funcionários, 23,7% dos empresários do comércio disseram que esperam aumentar ou aumentar muito nos próximos três meses, enquanto 21,3% esperavam o mesmo na pesquisa de janeiro.
No setor de serviços, para os próximos três meses, 23,9% dos entrevistados disseram que o número de empregados deve aumentar ou aumentar muito. 18,2% afirmaram que o quadro de funcionários deverá diminuir ou diminuir muito e 57,9% que se estabilizará.
Demanda por serviços/bens
Para 55,1% dos empresários do comércio, a demanda pelos serviços/bens para os próximos três meses aumentará ou aumentará muito. Na pesquisa anterior, essa proporção estava em 54,3%. O número dos que acham que a demanda se estabilizará apresentou elevação: 29,1% em fevereiro contra 23,6% em janeiro. Já 15,7% declararam que esperam que diminuirá ou diminuirá muito.
As restrições financeiras são o principal fator que limita os negócios, segundo 42,9% dos empresários do comércio consultados, seguidas 37,7% que disseram ser a demanda insuficiente e 15% a falta de mão de obras.
Para os empresários do setor de serviços, 17,6% disseram que a demanda diminuirá ou diminuirá muito pelos bens/serviços de suas empresas nos próximos três meses. 59,1% afirmaram que aumentará ou aumentará muito.
Sobre o limitador dos negócios no setor de serviços, 40,2% dos entrevistados disseram que a demanda insuficiente é o principal fator, seguida da restrições financeiras, com 39,8%, falta de mão de obra, com 14,5%, e falta de espaço e/ou equipamento, com 8,4%. 18,9% apontaram mais de um motivo que limitam seus negócios.
Sobre a Fecomércio RJ
Reúne 59 sindicatos patronais, líderes empresariais, especialistas e consultores com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos negócios no setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado do Rio de Janeiro. Desenvolve soluções, pesquisas e disponibiliza conteúdo sobre questões que impactam a vida do empreendedor e colaboram nas decisões dos gestores públicos. Representa mais de 330 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e 68% dos estabelecimentos, gerando mais de 1,6 milhão de empregos formais, que equivalem a 60% dos postos de trabalho no estado. Através do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ) atua em assistência social, cultura, educação, lazer e saúde aos comerciários e população carente, enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) promove educação profissional voltada para o setor.