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Nove em cada dez turistas visitam o Rio a lazer, férias e carnaval

Sondagem feita pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), com 1.400 turistas estrangeiros e brasileiros, entre os dias 05 e 19 de fevereiro, mostra que 91,8% visitam o Rio a lazer, férias e carnaval. A maior festa popular do país é responsável por 30,2% desse total. 

De acordo com a pesquisa, 58,1% dos entrevistados visitaram o Rio de Janeiro anteriormente, contra 49,1% que estiveram na cidade pela primeira vez. Dos turistas que já visitaram o Rio antes, 27,7% disseram que estiveram na cidade mais de dez vezes.

 

Movimentação financeira

A pesquisa do IFec RJ mostra que o impacto direto na economia do estado do Rio com gastos como hospedagens, restaurantes, entretenimento e compras de produtos é de R$ 2,35 bilhões. 

A movimentação financeira de turistas brasileiros e estrangeiros nos setores relacionados ao turismo é de R$ 6 bilhões. 

Na pesquisa, 12,4% dos turistas disseram que o Rio é um destino barato ou muito barato. Já 40,3% consideraram caro ou muito caro. 47,4% não acham nem caro nem barato.

 

Argentinos e paulistas

A pesquisa ouviu 791 turistas estrangeiros e 609 brasileiros na orla de Copacabana a Barra da Tijuca e nos quatro dias de desfile na Marquês de Sapucaí. Segundo a sondagem, os argentinos são maioria (16,3%) entre os estrangeiros, seguidos dos norte-americanos (13,1%) e dos chilenos (12,5%). 

Dos 56,5% de turistas estrangeiros ouvidos, 55,5% são das Américas. A Europa, com 38,8%, é a segunda. Os franceses (7,5%), os ingleses (7,2%) e os portugueses (4,3%) são os que mais procuram o Rio no período de carnaval. 

Dos 43,5% dos turistas brasileiros entrevistados, o Rio de Janeiro é mais visitado por paulistas (25,3%), seguidos dos mineiros (20%) e gaúchos (13,3%).

 

Atrações turísticas

Perguntados sobre três pontos turísticos que visitaram ou pretendiam visitar, o Cristo Redentor foi o mais citado (62,6%), seguido do Pão de Açúcar (48%) e praias (18,6%). 

O Sambódromo da Marquês de Sapucaí foi citado por 14,9% dos entrevistados, enquanto o Maracanã por 9,4%.

 

Serviços

Os turistas também avaliaram a experiência em relação aos serviços prestados no Rio. 81,7% disseram que ficaram satisfeitos ou muito satisfeitos com a diversidade, disponibilidade e qualidade do comércio. 

Sobre a qualidade dos serviços nos alojamentos e acomodações, 85,5% ficaram satisfeitos ou muito satisfeitos. 

A gastronomia também agradou a 84,4% dos entrevistados, enquanto a hospitalidade foi satisfatória para 87,4%. 

A sinalização, disponibilidade e qualidade das informações turísticas satisfez 76,9%. 88,5% dos entrevistados ficaram satisfeitos ou muito satisfeitos com as ofertas culturais, como pontos históricos, museus, espetáculos e tradições. 

Já 81% afirmaram ter ficado satisfeitos ou muito satisfeitos com a acessibilidade e o transporte. A limpeza, o clima e a beleza do ambiente natural agradou a 78,3% dos entrevistados.

 

Hospedagens e hotéis sustentáveis

46,6% dos turistas informaram que se hospedaram em hotéis, enquanto 31,9% pernoitaram em imóvel/quarto alugado via plataformas digitais (Airbnb e outros). A média de permanência dos turistas no estado é de oito dias. 

De acordo com a pesquisa, 74,4% dos entrevistados pelo IFec RJ acham importante ter opções de hotéis sustentáveis, que levam em consideração impactos sociais, ambientais e econômicos. 64,5% estariam dispostos a pagar mais caro por esse tipo de acomodação. 

20% dos entrevistados demonstraram estar engajados na questão do meio ambiente quando perguntados se buscaram alguma opção de hotel sustentável durante o planejamento da viagem, independentemente de terem encontrado ou não. 

88,9% dos turistas estrangeiros e nacionais disseram que têm o hábito de consumir produtos típicos vindos de fornecedores locais.

 

Outras cidades

Durante a estadia, 35,5% dos turistas afirmaram que receberam indicações para visitar outras cidades, além do Rio. 64,5% disseram não ter recebido qualquer indicação. 

Segundo a pesquisa, 33,1% dos entrevistados disseram que visitaram ou pretendiam visitar outras cidades, além do Rio. Desses 33,1%, Búzios é a preferida de 46,1%, seguida Arraial do Cabo (35,3%), Angra dos Reis (30%), Cabo Frio (19,8%) e Paraty (16,8%). 43,5% responderam que visitaram ou pretendiam visitar mais de uma cidade.

 

Segurança

A pesquisa também quis saber dos turistas sobre a expectativa em relação à segurança pública no estado antes de viajar. Em uma escala de 1 a 5, em que 1 é nada seguro e 5 muito seguro, 42,6% tinham expectativa muito negativa. 

Ao avaliar a experiência no Rio, 59,3% dos entrevistados disseram que estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com a segurança pública. Já 16,9% ficaram insatisfeitos ou muito insatisfeitos.

 

Sobre a Fecomércio RJ

Reúne 59 sindicatos patronais, líderes empresariais, especialistas e consultores com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos negócios no setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado do Rio de Janeiro. Desenvolve soluções, pesquisas e disponibiliza conteúdo sobre questões que impactam a vida do empreendedor e colaboram nas decisões dos gestores públicos. Representa mais de 330 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e 68% dos estabelecimentos, gerando mais de 1,6 milhão de empregos formais, que equivalem a 60% dos postos de trabalho no estado. Através do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ) atua em assistência social, cultura, educação, lazer e saúde aos comerciários e população carente, enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) promove educação profissional voltada para o setor. 

A Fecomércio RJ e o Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) são signatários do Pacto Global da ONU. Ao terem suas adesões oficializadas pelo organismo internacional, as duas Casas se comprometem com os dez princípios universais derivados da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, se alinhando aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que integram a Agenda 2030.

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