O Governo do Estado lançou nesta sexta-feira-feira (21/10) o Rede Mulher, aplicativo desenvolvido pela Polícia Militar para socorrer vítimas de violência. A ferramenta, que já está funcionando e pode ser baixada gratuitamente no celular, tem um botão de emergência que permite acionar o 190, além de outras funcionalidades. O Rede Mulher integra um conjunto de políticas públicas do Poder Executivo fluminense para a proteção das mulheres.
Além do botão de emergência, no aplicativo há cinco ícones. Em um deles, da delegacia on-line, a mulher é redirecionada para o site da Polícia Civil. Outra funcionalidade do Rede Mulher é o “modo camuflado”. Uma vez acionado, o aplicativo muda sua aparência e só poderá ser acessado por login e senha, impedindo que outra pessoa tenha acesso.
Há também um passo a passo de como gerar um pedido de medida protetiva e a relação de centros especializados de atendimento à mulher que podem ser clicados. Automaticamente, a usuária é direcionada para o discador do celular de uma das unidades.
Outro ícone importante é a relação de guardiões que formam uma rede de apoio com contato de até três pessoas que possam socorrer a vítima em uma situação de emergência. Em outro, podem ser tiradas dúvidas sobre como identificar a violência doméstica e os mitos e verdades em relação ao tema.
Na barra de navegação do aplicativo, que fica na parte de baixo do celular, a mulher podecompanhar a chamada feita para o 190. Nessa mesma barra estão telefones úteis e um mapa de apoio com a localização das Delegacias da Atendimento à Mulher e batalhões da Polícia Militar que contam com a Patrulha Maria da Penha. Clicando em uma das opções, aparece o endereço e o telefone da delegacia.
– Este é um passo fundamental na luta para combater a violência contra a mulher. A cada cinco minutos uma mulher é vítima de algum tipo de violência no estado. De janeiro a setembro deste ano, a Central 190 recebeu quase 51 mil chamadas relativas a crimes contra a mulher. Este aplicativo é muito mais que só um aplicativo, é uma rede de apoio e proteção para que as mulheres saiam do ciclo da violência em que vivem – destacou a tenente-coronel Cláudia Moraes, coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, que já atendeu cerca de 46 mil mulheres com medida protetiva.