Cerca de 370 mil tampinhas, o que corresponde a quase meia tonelada de plástico. Esse é o total que o Projeto Eco Tampinha FAA conseguiu arrecadar desde que foi colocado em prática, no início de agosto. A iniciativa une educação ambiental e sustentabilidade ao mobilizar as comunidades da Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA) para reciclar polietileno de alta densidade e depositá-lo em coletores especiais desenvolvidos para o projeto. Quando descartado incorretamente, esse material se torna um grande vilão do meio ambiente. Por outro lado, por meio dessa iniciativa, as tampinhas serão transformadas em bancos de madeira plástica.
“Esse resultado nos motiva ainda mais a aprimorar a cada dia as atitudes sustentáveis e o despertar de novas gerações para contribuir efetivamente com a gestão integrada de resíduos que correspondem a um elevado impacto ambiental quando descartado no meio ambiente, acarretando danos significativos para todo nosso ecossistema”, avalia a Coordenadora de Resíduos da Gerência de Sustentabilidade da FAA, Tathiane Rodrigues.
Trata-se de uma iniciativa que visa garantir o futuro das próximas gerações ao promover o uso sustentável dos recursos e combater práticas que levem à degradação ambiental. “O Projeto Eco Tampinha FAA une Educação Ambiental e Sustentabilidade. A geração de um produto ambientalmente sustentável e o gerenciamento de resíduos sólidos de natureza polimérica transforma uma simples atitude em mudança de comportamento junto aos problemas ambientais”, afirma a Coordenadora.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
O Projeto Eco Tampinha FAA está diretamente alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente com quatro deles: educação de qualidade; consumo e produção responsáveis; ação contra a mudança global do clima; proteção dos oceanos. O polietileno de alta densidade e o polipropileno são tipos de plásticos encontrados em tampinhas de garrafas de água, refrigerante, produtos de limpeza, achocolatados, sucos e leite, entre outras.
Para a arrecadação desse material, foram instalados coletores no UNIFAA, em unidades da Rede de Educação Arcoverde e no Hospital Escola de Valença, todas instituições mantidas pela FAA, e em dois parceiros: na Casa Léa Pentagna e na Escola Municipal Pingo de Mel, em Parapeúna.
Em 2025, a ideia é solidificar a iniciativa e ampliá-la: “a educação ambiental na comunidade escolar foi claramente atingida. Pretendemos manter todo processo, incluindo novas escolas municipais e estaduais, além da inauguração em nossa unidade da Rede de Educação Arcoverde em Volta Redonda.”