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Theatro Municipal do Rio apresenta “Santoro 100 anos:  prelúdios e canções de amor”

Um dos mais inquietos e versáteis músicos brasileiros, Claudio 
Santoro, que foi compositor, regente, professor, pesquisador e 
violinista, terá seus 100 anos de nascimento comemorados pela 
Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal em concerto no dia 16/06 
(domingo), às 17h. O programa contará com obras orquestrais e as 
transcrições de Marcelo de Jesus, maestro que irá reger o espetáculo, 
para o ciclo de canções escritas por Santoro. Serão tocadas as obras 
“Ponteio”, “Canto de Amor e Paz”, “Mini Concerto Grosso”, “Prelúdios” 
e “Canções de Amor”.

Marcelo de Jesus é um dos regentes brasileiros mais atuantes no país, 
graduado em piano, composição e regência pela UNESP.

O soprano Flavia Fernandes, reconhecida pela beleza e refinamento de 
seu timbre, interpretará as “Canções de Amor”. Flavia iniciou seus 
estudos musicais aos seis anos de idade, graduou-se pela Universidade 
Federal do Rio de Janeiro e participou de óperas e concertos nas 
principais salas do Brasil.

Manauara de nascimento, do dia 23/11/1919, Claudio Franco de Sá 
Santoro estudou violino em sua cidade natal e aos 13 anos 
transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde formou-se em 1937 no 
Conservatório de Música do Distrito Federal (Rio de Janeiro) e, um ano 
depois, já era professor assistente da instituição. Em 1940 é 
introduzido ao dodecafonismo por Hans Joachin Koellreuter, flautista e 
compositor alemão que, com a ascensão do nazismo, havia se refugiado 
no Brasil. Em 1941, propôs uma estética musical nacionalista baseada 
no estudo e na “dissecação” do folclore. Nas décadas de 1960 e 1970, 
experimentou intensamente com música aleatória, eletrônica e 
eletroacústica.

Em 1951, escreveu sua primeira trilha sonora cinematográfica, para o 
filme “O Saci”, de Rodolfo Nanni. Foi fundador e maestro titular das 
Orquestras de Câmara da Rádio MEC e da Universidade de Brasília, das 
Orquestras Sinfônicas da Rádio Club do Brasil e do Teatro Nacional de 
Brasília.

Compôs mais de 600 obras e recebeu inúmeros títulos e prêmios 
nacionais e internacionais. Claudio Santoro faleceu em Brasília a 
27/03/1989, regendo um ensaio da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional.

Sua influência se estende por várias gerações, não só pelo seu legado 
artístico, como também pela sua atuação educacional.

Programa

Ponteio (1953)

Canto de Amor e Paz (1950)

Mini Concerto Grosso (1981) – dedicado aos filhos Gisele, Alessandro e 
Raffaello

1 – Allegro moderato

2 – Andante (lento)

3 – Allegro (finale)

Prelúdios e Canções de Amor

Prelúdio N°1 (1957)

Ouve o silêncio (1958)

Prelúdio N°2 (1957)

Em algum lugar (1957/58)

Prelúdios N°3 e 4 (1958)

Jardim noturno (1957)

Prelúdios N°5 e 6

Alma perdida (1958/59)

Prelúdios N°5 e 6 (1958)

Luar do meu bem (1958)

Prelúdios N° 7 (1959) e 8 (1960)

Acalanto da rosa (1958)

Prelúdios N°9 (1960) e 10 (1963)

Balada da flor da terra (1958/60)

Prelúdio N°11 (1963)

Amor que partiu (1957)

Prelúdio N°12 (1963)

Amor em lágrimas (1957)

Serviço:

Concerto em homenagem aos 100 anos de nascimento de Claudio Santoro

16 de Junho,  domingo,  às 17h

Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Flavia Fernandes, soprano

Direção musical e regência: Marcelo de Jesus

Preços dos ingressos:

Todos os lugares a R$10 (dez reais)

Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Praça Floriano s/n° – Centro – 
Rio de Janeiro

Lotação – 2.226 lugares

Duração total – 1h

Ingressos na bilheteria ou no ingressorapido.com

O Theatro Municipal é vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e 
Economia Criativa do Rio de Janeiro

Realização: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

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