A Série Tira-Dúvidas de Comércio Exterior da Firjan promoveu o encontro com Rômulo Del Carpio, mestre em Economia e Política Internacional e diretor da Del Carpio Comércio Exterior. Ele apresentou os Termos Internacionais de Comércio (Incoterms) que definem, nessas transações de mercadorias, as condições de venda nas quais os produtos devem ser exportados e importados.
Segundo o especialista, são 11 siglas internacionais que devem ser aplicadas em comum acordo, tanto para o exportador quanto para o importador. São siglas que influenciam no preço unitário e que encerram várias informações relevantes para negociações internacionais.
Cada sigla foi definida pelo Incoterms 2020, que está vigorando desde janeiro daquele ano, quando a Câmara de Comércio Internacional publicou as regras atuais. “São pontos de análise: responsabilidade da carga, frete internacional, seguro internacional, despesas logísticas internas, desembaraço aduaneiro, propriedade de carga embarcada, regidos por cada modalidade existente de Incoterms”, esclareceu Del Carpio.
Atendimento à pequenas empresas
Para as empresas que estão entrando no mercado de comércio exterior, é importante seguir a orientação do importador. Quando se trata de negócios B2C (diretos com consumidor final), a sugestão de Del Carpio é por meio multimodal (realizado por mais de um meio de transporte) ou pelo Programa Exporta Fácil. “O Comércio Exterior no Brasil está fácil para trabalhar do ponto de vista aduaneiro. Mas temos que olhar o comércio exterior pelos dois lados. No que se refere aos exportadores brasileiros, eles devem se especializar e conquistar novos mercados”, sugeriu.
“É fundamental o entendimento a respeito do Incoterms para facilitar as negociações entre o comprador e o vendedor, estabelecendo as bases de contas internacionais e dos direitos e obrigações cumpridas pelas partes”, explicou Giorgio Rossi, coordenador da Firjan Internacional.
A Série Tira-Dúvidas de Comércio Exterior da Firjan se insere no esforço de difusão e consolidação da cultura exportadora no estado do Rio e acontece no momento em que as empresas brasileiras, em especial pequenas e médias empresas, têm crescente interesse em estabelecer presença fora do Brasil.
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