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Secretária Estadual de Cultura recebeu a nova turma da Escola de Dança Maria Olenewa

O dia a dia do balé profissional — com treinos, ensaios e aulas de diversas disciplinas — começou a fazer parte da vida dos novos 73 alunos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, que abriu a turma 2020 semana passada. São meninos e meninas, de diferentes classes sociais e cidades do Rio e de outros estados, que buscam o sonho de se tornarem profissionais na mais antiga instituição brasileira dedicada ao ensino da dança e à formação de bailarinos clássicos. Para isso, a dedicação é o pré-requisito mais importante para embarcar nesse caminho de artes.

O curso é gratuito e funciona no prédio anexo ao Theatro Municipal, um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do RJ. A rotina ao lado de um dos principais templos da cultura nacional motiva ainda mais o sonho. O primeiro desafio dos novos alunos já foi vencido: garantir a vaga em uma seleção que reuniu mais de 500 candidatos de 8 a 20 anos. Nesta semana, a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, visitou a Escola de Dança, ao lado do presidente da Fundação Theatro Municipal, Aldo Mussi, e do diretor da unidade, Hélio Bejani.

— Tive a oportunidade de conhecer as instalações da Escola de Dança, mas também de acompanhar o trabalho dos funcionários e corpo docente, além de recepcionar os novos alunos. Essa turma passou por um processo seletivo muito difícil, com mais de 500 candidatos, vindos do Rio e de outros estados do país, comprovando mais uma vez a grandeza dessa escola — disse Danielle Barros.

A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa é a primeira do país, fundada em 1927. O curso é profissionalizante e oferece diploma reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação e válido em instituições estrangeiras. “A Escola de Dança é um celeiro de bailarinos. Após a formatura, muitos alunos são contratados para o corpo de balé do Theatro Municipal para apresentações”, conta Aldo Mussi.

Antes de passarem pelo processo seletivo, os estudantes passam por outras instituições e também por projetos sociais que ensinam o balé. Na Maria Olenewa, a exigência das disciplinas se torna maior, principalmente na parte técnica. Os alunos também assistem a aulas de idiomas, como o francês, por exemplo. “Estamos iniciando o ano letivo com esse 73 novos alunos entre rapazes e moças, na faixa etária de 8 a 20 anos. Seguimos firmes e fortes no propósito de levar com a dança uma ferramenta de educação”, avalia Hélio Bejani.

 

Fotos: Arthur Tezolim

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