Rita Hayworth ganha mostra no Estação NET Botafogo 2

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De 28 de setembro a 4 de outubro o Estação Net Botafogo exibirá 14 filmes que ilustram a jornada de um dos maiores símbolos sexuais do cinema. A mostra “Rita Hayworth — 105 anos da Deusa do Amor” apresenta um recorte que ajuda o espectador a entender a importância da atriz no segmento cinematográfico. A própria história de Rita Hayworth tem todos os elementos dramáticos de um conto de fadas sombrio daqueles que Hollywood sempre gostou de inventar. 

Entre os filmes de enorme sucesso a programação da mostra traz para a telona “Ao compasso do amor”, com Fred Astaire, “Modelos”, com Gene Kelly – considerado um precursor do clássico “Cantando na chuva” -, “Gilda”, produção que iria confirmar a atriz como o maior sex symbol do cinema mundial; e ainda “Os Amores de Carmem”, “Salomé”, “Bonita como nunca”, “Sangue e areia”, “O paraíso informal”, “Quando os deuses amam”, “Uma viúva em Trinidad”, “A mulher de Satã”, “Lábios de fogo”, “A dama de Shangai” e “Meus dois carinhos”. A maioria dos filmes apresentados são de blu-rays originais restaurados em 4K. 

Nascida em 17 de outubro de 1918 (completaria 105 anos este ano), no Brooklyn, em Nova York, Margarita Carmen Cansino começou a carreira artística como dançarina ainda criança, seguindo os passos do pai, Eduardo Cansino Reina, imigrante espanhol radicado nos Estados Unidos desde 1913. E foi graças à dança que a menina conheceu o ofício de atriz, que, na fase adulta, a transformaria em um dos rostos mais cobiçados de Hollywood, e um dos maiores símbolos sexuais de todos os tempos, sob o nome de Rita Hayworth. Alcançou a fama durante a década de 1940, como uma das principais estrelas da época, aparecendo em 61 filmes ao longo de 37 anos. Apesar das belas performances, só recebeu uma indicação ao Globo de Ouro por “O mundo do circo”, em 1965.

Depois de chegar ao topo, nos anos 1960, os papéis ficaram escassos para a estrela, devido à sua fala arrastada e a problemas de memória – em 1980 ela foi diagnosticada com Alzheimer e deixou de trabalhar precocemente, aos 54 anos. O último papel foi no filme “A divina ira”. A coragem ao falar do diagnóstico publicamente foi importante para que o mundo desse a necessária importância à doença, em um período onde as estrelas de Hollywood eram intocáveis no imaginário coletivo. 

Como outras atrizes e atores de sua época, Rita fez parte do Star System, em que os estúdios de Hollywood tinham contrato de exclusividade com suas estrelas, decidindo quais filmes fariam, cuidando de suas carreiras, imagem e até de suas vidas pessoais. No caso de Rita foi a Columbia Pictures, por intermédio de Harry Cohn, chefe do estúdio, e Edward C. Judson, um vendedor de carros europeu muito ligado à indústria cinematográfica e seu primeiro marido.


Programação:

28/09 – Quinta-feira

19h O Paraíso Infernal (121 min)

21h10 Ao Compasso do Amor (88 min)


29/09 – Sexta-feira

19h Sangue e Areia (125 min)

21h10 Bonita Como Nunca (97 min)


30/09 – Sábado

19h Modelos (107 min)

21h Gilda (110 min)


01/10 – Domingo

19h Quando os Deuses Amam (101 min)

21h A Dama de Shanghai (87 min)


02/10 – Segunda-feira

19h Os Amores de Carmen (99 min)

21h Uma Viúva em Trinidad (98 min)


03/10 – Terça-feira

19h Salomé (103 min)

21h A Mulher de Satã (91 min)


04/10 – Quarta-feira

19h Lábios de Fogo (116 min)

21h Meus Dois Carinhos (111 min)

 

SERVIÇO

Rita Hayworth – 105 Anos da Deusa do Amor 

De 28 de setembro a 4 de outubro

Duas sessões diárias: 19h e 21h

Estação NET Botafogo 2

Rua Voluntários da Pátria, 88

ingressos 14 reais

Classificação etária: 14 anos em todas as sessões