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Programa educativo itinerante leva obras de Monet para escolas públicas do Rio de Janeiro

Tornar a arte acessível à circulação deslocando-se dos grandes centros onde estão os principais equipamentos de cultura. Esse é o principal objetivo do programa educativo itinerante da exposição “Monet À Beira d’Água”, leva uma experiência com óculos de realidade virtual, inspirada na exposição imersiva “Monet À Beira  d’Água”, a escolas públicas do Rio de Janeiro, além de oferecer atividades que podem ser replicadas por educadores e estudantes como extensão da vivência com o digital. A iniciativa começou no dia 2 de maio e segue até 10 de junho, proporcionando a mais de 9 mil estudantes o acesso às obras do mestre do impressionismo Claude Monet em sua relação com a água.

Ao todo, no Estado, o programa itinerante vai passar por 26 municípios fluminenses. São eles: Vassouras, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Barra do Piraí, Rio das Flores, Mendes, Magé, Belford Roxo, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Silva Jardim, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Volta Redonda, Resende, Barra Mansa, Piraí, Pinheiral, Duque de Caxias, Paracambi, Japeri, Seropédica, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro. Depois, o programa segue para São Paulo, Minas Gerais e Amazonas,  totalizando 117 cidades.

 Assim como na exposição imersiva em cartaz na região portuária do Rio, a curadoria proporciona aos estudantes uma viagem pelas cores, luz e mundo de Monet. Sequências de animação digital em 2D e 3D vão dar movimento às obras-primas de um dos gênios da pintura. Os alunos vão contemplar os quadros por meio de uma tecnologia 100% brasileira.

O programa está estruturado em duas equipes: uma delas será responsável por levar a experiência da exposição às escolas e a outra pela elaboração de atividades. “A equipe de campo, que vai até as unidades de ensino, conta com educadores com larga experiência na realização de estudos do meio, enquanto a equipe de criação é formada por um grupo multidisciplinar de educadores com vasta experiência docente no ensino público e privado, em espaços formais e não-formais de arte-educação e atuantes na produção de livros didáticos e na formação de professores”, explica o coordenador pedagógico do programa Paulo Crispim.

 As atividades elaboradas tiveram como premissas a simplicidade, a interdisciplinaridade e a pluralidade sociocultural, alinhadas com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular, do Estatuto da Criança e do Adolescente e dos cinco Rs da Sustentabilidade e da Agenda 2030. “As atividades foram estruturadas de forma a colocar professores e estudantes como protagonistas no processo de ensino e aprendizagem, oferecendo uma paleta de propostas práticas e ideias criativas, com possibilidades de desdobramento, inspiradas nos eixos curatoriais da exposição, que são água, luz, tempo e território”, acrescenta Crispim.

Assim como acreditava Monet, os organizadores do programa também acreditam que cultura e educação caminham juntas.. “Uma não existe sem a outra. A gente não educa se não tiver uma dimensão cultural. E a gente também não conhece essa dimensão cultural, se não tiver um pé na educação”, finaliza Paulo Crispim.

O Programa é apresentado pela NTS e patrocinado pela Bayer com realização do Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, conta ainda com o apoio da B3, Usiminas e Itograss.

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