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Praia de Botafogo acolhe amantes da História para lançamento de 10 livros

O lançamento das obras que abordam acontecimentos e personagens sob a perspectiva da História ocorre na Blooks Livraria, situada na praia de Botafogo, nº 316 (Espaço Itaú de Cinema), às 18h desta segunda-feira, dia 25/07. A entrada no evento é gratuita.

Todos os títulos têm o selo da Editora Proprietas e são resultado de pesquisas desenvolvidas por historiadores. “As obras pretendem ampliar o debate sobre questões que muitas vezes ficam restritas ao universo acadêmico e possibilitam um mergulho pela historiografia desenvolvida no país”, afirma a professora e autora, Márcia Motta.

Confira a seguir a lista com os títulos que serão apresentados ao público brasileiro:

O lançamento, bem como a produção das obras, conta com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

SOBRE A EDITORA PROPRIETAS – Com atuação em Portugal e no Brasil, tem como missão promover a cultura e o pensamento crítico através da produção de livros de artes, ciências humanas e da natureza aos falantes da língua portuguesa. A Editora é fruto do INCT Proprietas – Programa Institutos Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação.

CONTATO – Para entrar em contato e obter mais informações, ligue (21) 98382.9833 ou envie e-mail para editoraproprietas@gmail.com, aos cuidados de Alan Dutra. Também é possível escrever para: ascom@proprietas.com.br e enviar mensagem para (84) 98784.6266.

SERVIÇO

Lançamento de livros da editora Proprietas com temática histórica.

25 de julho (segunda-feira), às 18h.

Blooks Livraria – praia de Botafogo, 316 (Espaço Itaú de Cinema).

Evento gratuito.

▶️ MAIS SOBRE ALGUMAS DAS OBRAS

Em “A confissão pelo avesso”, Lana Lage aborda a forma como os padres acusados de assediar sexualmente mulheres no momento da confissão (denominados como solicitantes) eram perseguidos e punidos pelo Santo Ofício da Inquisição, em Portugal. A autora analisa também a prática da solicitação no Brasil, no século XVIII, quando quatrocentos e vinte e cinco sacerdotes foram denunciados ao Santo Ofício pela prática deste delito.

“Nos discursos que os confessores construíam para se defender das denúncias, muitos acusam as mulheres de os terem seduzido. São discursos encontrados ainda hoje, quando se analisam os inúmeros casos de violência sexual contra as mulheres. Vemos, então, que a expressão “cultura do estupro”, utilizada por feministas e caracterizada por um ambiente cultural que favorece a violência sexual contra as mulheres, culpando as vítimas pelas agressões sofridas, tem raízes antigas e profundas”, esclarece a autora.

Em “D. João VI”, a historiadora Ismênia Martins promove um estudo do personagem e espera contribuir para superar os binarismos que envolvem a análise do monarca. Com esse objetivo, a obra está dividida em três partes: As controvérsias; Trabalhadores escravos e livres no Brasil joanino; e D. João VI: entre o Brasil e Portugal.

Ismênia, que se diz “uma historiadora octogenária para quem o elixir da juventude é a sala de aula e novos projetos de pesquisa”, esclarece que o livro foi escrito a partir de manuscritos e avisos do gabinete de D. João, da iconografia e dos relatos de viajantes e que “pretende iluminar aspectos da trajetória de D. João VI e do Rio de Janeiro de seu tempo.”

“Senhorios Coloniais”, de Carmen Alveal, trata da formação de extensos domínios territoriais no Brasil nos séculos XVII e XVIII. O livro revela ao leitor os conflitos fundiários do período e de como os grandes proprietários de terras se valiam do direito e até mesmo da usurpação e má-fé processual na busca por legitimar a posse da terra.

“Em Terras Estranhas”, escrito por Márcia Motta e Marcos Stein, os autores revelam o confronto da realidade de exploração dos estrangeiros em contraste com o “heroísmo do braço branco”. Os conflitos agrários, incluindo questões ambientais, estão no centro dos debates.

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