Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta “A OSB do Brasil – Norte”, no Teatro Riachuelo

0
561

A viagem pela música folclórica das cinco regiões do país, proposta pela Orquestra Sinfônica Brasileira na Série A OSB do Brasil, chega ao Norte. Nos dias 16 e 17 de novembro, o grupo subirá ao palco do Teatro Riachuelo Rio com o quarto espetáculo da série, sob a regência do maestro convidado Luiz Fernando Malheiro. Três das principais vozes do Festival Folclórico de Parintins, os levantadores de toadas David Assayag e Márcia Siqueira (Boi Garantido) e Patrick Araújo (Boi Caprichoso), serão as participações especiais. A Série A OSB do Brasil tem patrocínio do Bradesco.

As regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste já foram homenageadas pelo ciclo, que teve início em setembro. A Série A OSB do Brasil é composta por cinco espetáculos inéditos concebidos para celebrar a cultura popular de cada região do país, por meio de arranjos sinfônicos criados especialmente para a ocasião e interpretados pela Orquestra Sinfônica Brasileira. Lipe Portinho e Rafael Rocha assinam os arranjos do repertório dedicado à Região Norte, composto por ritmos e danças como Desfeiteira, Marambiré, Carimbó, Siriá e músicas icônicas do Festival Folclórico de Parintins.

Na abertura do espetáculo, a orquestra interpretará um poema sinfônico composto por Lipe Portinho, baseado nos temas Curupira, Índios Kaxinawá, Pássaros Amazônicos (Uirapurú, Marreca-de-asa-azul, Pisa-n’água), Índios Kayapó, Índios Paiter Suruí, Boi Caprichoso e Boi Garantido. O primeiro bloco é dedicado ao folclore raiz e apresentará canções folclóricas divididas em três medleys: “Os tambores do Norte”, “Boi” e “Danças Raízes.

No segundo bloco, a música urbana é o tema. Compõem o programa músicas de Waldemar Henrique da Costa Pereira, Mestre Verequete, Dona Onete e Pinduca. No terceiro e último bloco, o Festival Folclórico de Parintins invade o espetáculo. Os levantadores de toadas David Assayag e Márcia Siqueira (Boi Garantido) e Patrick Araújo (Boi Caprichoso) se juntam à OSB para apresentar ao público as músicas icônicas que são sucesso no evento.

Além da música, as apresentações também contam com outras manifestações artísticas. Logo no início de cada espetáculo, textos de mulheres poetas brasileiras, que vão da literatura tradicional de cordel a Cora Coralina, são recitados na voz de Zezé Motta. A linguagem audiovisual também é explorada, por meio de video mapping, que levará ao palco referências imagéticas de cada região. Com direção de Vitor Souza Lima, os vídeos funcionam como um complemento à narrativa orquestral.

A Região Nordeste fecha a série, com as apresentações dos dias 7 e 8 de dezembro. Regida por Lanfranco Marcelletti, a OSB dividirá o palco com Maestro Spok e Elba Ramalho, acompanhada do violeiro Marcos Arcanjo e do sanfoneiro Rafael Meninão.

A experiência “A OSB do Brasil” também pode ser vivida fora da sala de espetáculo. Após cada um dos ciclos, é disponibilizado um episódio do podcast sobre cada realização. Maestros, arranjadores e artistas convidados contam ao público curiosidades dos bastidores e falam sobre o processo criativo. Em dezembro, será lançado, também nas plataformas de streaming de áudio, um EP com cinco faixas gravadas ao vivo, uma em cada espetáculo, além de um minidocumentário com bastidores e entrevistas sobre todo o processo de realização da série.

 

Orquestra Sinfônica Brasileira:

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 81 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Em abril de 2021, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi registrada como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais.

Maestro Luiz Fernando Malheiro:

Reconhecido pela crítica como um dos principais nomes da ópera no Brasil, Malheiro tem em seu repertório mais de 60 títulos regidos. É o atual Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Amazonas Filarmônica, diretor artístico do Festival Amazonas de Ópera (FAO). Foi diretor artístico do Teatro São Pedro de São Paulo e regente titular de sua orquestra e foi diretor de Ópera no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Vencedor do Prêmio Carlos Gomes: Regente de Ópera (2012, 2011 e 2009) e Universo da ópera/2000, dirigiu no FAO/2005 a primeira montagem brasileira do Anel do Nibelungo de Wagner, recebendo ainda mais dois prêmios: Universo da Ópera e Espetáculo do Ano.

Regeu diversas vezes no Festival de Ópera de La Coruña na Espanha e dirigiu concertos e espetáculos frente a Orquestra Sinfônica de Roma, Orquestra Sinfônica de Miami, Orquestra do Teatro Olímpico de Vicenza, Sinfônica de Bari, Orchestra Filarmônica Marchigiana, Orquestra da Ópera Nacional de Sófia, Orquestra Sinfônica de Porto Rico, Orquestra Sinfônica da Galícia e a Orquestra Sinfônica de Castilha e Leon, Orquestra do Teatro de Bellas Artes de Bogotá, Orquestra do Teatro de Bellas Artes do México, Teatro Del Libertador de Córdoba na Argentina, Orquestra da Rádio de Bucarest, Orquestra Filarmonica de Malaga, Orquestra da Opera de Atenas, dentre outras.

No Brasil regeu a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a Sinfônica Brasileira, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica do Paraná, a Orquestra Sinfônica da Bahia dentre outras. Gravou Fosca e Maria Tudor de Carlos Gomes em vídeo e CD.

Estudou composição com Jacek Targosz na Polônia e com Renato Dionisi na Itália. Estudou regência com Tullio Colacioppo no Brasil, Krzysztof Missona na Polônia e na Itália estudou com Leonard Bernstein em Roma, Ferdinand Leitner em Siena e Carlo Maria Giulini em Milão.

David Assayag:

Cantor, compositor e produtor musical, David Assayag iniciou sua carreira aos 14 anos de idade. Em 1988 fez sua primeira participação em uma banda de boi-bumbá. Nomes como Arlindo Júnior e Rey Azevedo dividiram os microfones com David até 1991. Neste ano, iniciou sua jornada na equipe do Boi Garantido, ainda como apoiador, fazendo parte do time dos cantores no bumbódromo. Em 1994 recebeu o convite para ser o Levantador Oficial de Toadas do Boi Garantido.

Em 1996 foi convidado por Fafá de Belém para gravar a música “Vermelho”, alcançando projeção nacional. No ano de 2009, recebeu o convite da diretoria do Boi Caprichoso para ser o Levantador Oficial de Toadas do boi azulado, onde permaneceu por 10 anos. Em 2020, retorna ao Boi Garantido. David possui uma extensa discografia, assim como títulos conquistados.

Márcia Siqueira:

Com 35 anos de carreira, Márcia Siqueira é a primeira levantadora oficial do Boi Bumbá Garantido e do Festival de Parintins. Na nação vermelha e branca, é popularmente conhecida como Rosa Vermelha.

Ela iniciou sua carreira cantando música popular brasileira, mas passeia por diversos estilos, desde ‘jazz’, samba e encantando a todos com as toadas. Em sua jornada musical lançou quatro discos e participou de diversas coletâneas amazônicas e, também, fez participação especial no DVD da cantora Maria Bethânia.

Já foi por cinco vezes a grande vencedora do Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani), principal festival do Amazonas. E já entoou seu canto em terras internacionais como Hanôver e Munique, ambos na Alemanha. Versátil, Márcia Siqueira já atuou em espetáculos de teatro como o “Flicts” de Ziraldo e “O rapto das Cebolinhas”, texto de Maria Clara Machado e em diversos shows musicais com temáticas diferentes.

 

Patrick Araújo:

Patrick Araújo, é músico multi-instrumentista e levantador de toadas do Boi Caprichoso. Natural de Juruti, no estado do Pará, Patrick Araújo iniciou sua carreira cantando no Festival das Tribos Indígenas de Juruti (Festribal). Se tornou a voz defensora da maior floresta tropical do Brasil, fio condutor dos espetáculos culturais de vários lugares da Amazônia, nos quais seu canto entoa os apelos dos povos indígenas, caboclos e ribeirinhos.

Ainda menino, sua primeira toada defendida foi ‘Tributo a Galdino Pataxó’, obra de 2005 do Boi Caprichoso. Patrick Araújo já cantou em vários palcos do Brasil. Artista em constante aprendizado, ganhou rapidamente a admiração dos torcedores do bumbá azul e branco. Hoje, ele é referência na região amazônica quando o assunto é toada, letra e música.

 

Saiba mais em:

www.osb.com.br

www.conexoesmusicais.com.br

 

SERVIÇO:

A OSB do Brasil – Região Norte

Orquestra Sinfônica Brasileira

Luiz Fernando Malheiro, regência

Participações Especiais: David Assayag, Márcia Siqueira (Boi Garantido) e Patrick Araújo (Boi Caprichoso)

Dias 16 e 17 de novembro de 2021

Horário: 19h

Local: Teatro Riachuelo (Rua do Passeio, 38/40 – Centro – Rio de Janeiro)

Ingressos:

Plateia Vip – R$ 80,00

Plateia e balcão nobre – R$ 70,00

Balcão simples – R$ 50,00

Capacidade: 430 pessoas

Classificação etária: Livre