Orquestra afro-percussiva Aguidavi do Jêje faz primeiros shows fora da Bahia e recebe os convidados BNegão e Gilberto Gil

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A potência e a intensidade dos atabaques da Orquestra Aguidavi do Jêje se transforma em um verdadeiro ritual percussivo em shows inéditos no Rio de Janeiro. Com uma abordagem que mescla ancestralidade e modernidade nos toques de candomblé, o grupo de 16 integrantes se apresenta pela primeira vez fora da Bahia em duas noites festivas: a primeira, em 02/10 (quarta-feira), toma conta da Sala Baden Powell, no Rio, com participação especial de BNegão. No dia seguinte, 03/10 (quinta-feira), é a vez da Sala Nelson Pereira dos Santos, em Niterói, receber o espetáculo, com participação especial do conterrâneo Gilberto Gil. Os dois eventos têm ingressos antecipados à venda, entre R$ 5 (meia) e R$ 20 (inteira). Os shows fazem parte da série de eventos Antimatéria Apresenta, com curadoria e produção do renomado festival de música de vanguarda.

Na ativa desde 2001, o Aguidavi do Jêje é uma orquestra afro-percussiva de atabaques, com 16 ogãs de Salvador, com idades entre 14 e 47 anos, comandados pelo fundador Luizinho do Jêje. O grupo fundamenta sua música nos toques da nação Jejê-Mahin, que tem como base o histórico Terreiro do Bogum, marco importante da negritude do Brasil. Lá foram recolhidos os mantimentos que viabilizaram a Revolta dos Malês (1835), uma das maiores insurreições de escravos.

Suas letras rememoram cantigas de candomblé e trovas da cultura popular baiana sob perspectiva contemporânea, combinando atabaques, berimbau, agogô, pandeiro, caxixi e outros instrumentos construídos pelos próprios integrantes do grupo com violão, pedais de efeitos e bateria eletrônica manipulados por Luizinho.

O projeto traz uma das mais interessantes e diferentes sonoridades na música contemporânea baiana, além de representar uma importante herança ancestral ligada diretamente à história da diáspora brasileira. O Aguidavi foi a maneira que Luizinho encontrou para contribuir na educação das crianças do Engenho Velho da Federação, bairro em que nasceu.

“Eu posso dizer que toda inspiração para criar o grupo veio dessas crianças. Primeiro era só percussão, depois eu fui inserindo a levada do violão e outros elementos da nossa identidade, aí virou este projeto que conhecemos hoje”, revela o líder do grupo. Do Terreiro do Bogum, o Aguidavi do Jêje ganhou os palcos, para onde levou uma sonoridade própria.

Os shows no Rio e em Niterói fazem parte de uma série de eventos dentro do calendário Antimatéria Apresenta, selo do festival que promove todos os anos encontros musicais regados a inovação e experimentalismo. A realização é do selo e produtora Quintavant, com apoio do Ministério da Cultura.

Serviço

Antimatéria apresenta: Aguidavi do Jêje pela primeira vez no Rio de Janeiro

Data: 02/10/2019 (quarta-feira)

Horário: 20h30

Local: Sala Baden Powell

Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana – Rio de Janeiro/RJ

Ingressos: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia)

Local de venda: Ingressos à venda na bilheteria de quarta a domingo das 14h às 21h ou pela internet na plataforma https://riocultura.superingresso.com.br

Classificação: Livre

Duração: 1h30

Data: 03/10/2019 (quinta-feira)

Horário: 20h

Local: Sala Nelson Pereira dos Santos

Endereço: Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos – Niterói/RJ

Ingressos: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia)

Classificação: Livre

Duração: 1h30

FICHA TÉCNICA

Aguidavi do Jêje é:

Luizinho do Jêje

Kainã do Jêje

Jefferson Júnior

Heliomar Cardoso

Raysson Conceição

Danilo Santos

Tiago Nunes

Ícaro Sá

Alan Santos

Kaique Soares

Paulo Henrique Santos

Irlan Sena

Lucas Carvalho

Jadson Baldoino

Gabriel de Oliveira

Lídio Souza

Festival Antimatéria

Curadoria: Bernardo Oliveira

Produção: Mariana Mansur

Som: Renato Godoy e Luan Correia

Imagem: Anne Santos, Daniel Tumati e Helena Lessa

Assessoria de Imprensa: Build Up Media

APOIO CULTURAL

Build Up Media

Comuna

AGRADECIMENTOS

Bruno Negrão, João Cassotti, Cabral, Duda Pedreira; Luiz Zerbini; Barrão; Maya Suemi; Sylvio Fraga; Rafael Bezerra (BZ Soluções Criativas)