A exposição “Permaneço árvore para sentir as borboletas” vai ser inaugurada neste sábado, 6 de julho, no Museu do Ingá, em Niterói. O projeto traz o trabalho das artistas Karla Gravina, Maysa Britto e Rita Manhães, que apesar dos estilos diferentes, compartilham do interesse por retratar detalhes da natureza que também refletem o interior pessoal de cada indivíduo.
Na mostra, Karla explora as curvas presentes na natureza e utiliza a botânica, em suas folhas, flores e caules, nos solos rochosos, na maleabilidade das águas e na vasta matéria aérea. Maysa apresenta o projeto “desnorte”, que trabalha caminhos poéticos por meio das alterações dos campos magnéticos internos das pessoas, com bússolas, ímãs, ferro e grafite. Já Rita, aborda o tempo como “espontaneidade interior”, relacionada à uma intuição sensível, o que torna possível a experiência artística e retrata uma suspensão temporal em suas pinturas.
Vale ressaltar que todas as artistas compartilham algum tipo de relação com a cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, seja pelo trabalho ou pela moradia. As obras ficarão expostas no Salão de Vidro temporariamente até o dia 8 de setembro.
Localizado na antiga capital fluminense, o Museu do Ingá é um dos equipamentos da Fundação Anita Mantuano do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Ele ocupa o prédio do Palácio Nilo Peçanha, que foi sede do Governo Fluminense no período de 1904 a 1975, possuindo cerca de 4.800 peças entre mobiliário, porcelana, acessórios de indumentária, documentos, cristais, escultura, fotografias, numismática e pinturas.
O Museu do Ingá fica na Rua Presidente Pedreira, 78 – Ingá, Niterói.