A partir do dia 16 de maio, o Museu de Arte do Rio (MAR) irá ampliar seu funcionamento: o espaço passa a abrir de terça a domingo, das 11h às 18 horas, com entrada no pavilhão de exposições até às 17 horas. A novidade se inicia durante a 21ª edição da Semana Nacional dos Museus, que em 2023 traz o tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar”. O objetivo é destacar a importância dos museus como espaços que promovem o bem-estar e a sustentabilidade e apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.
Inaugurado em 2013, o MAR é uma iniciativa da Prefeitura do Rio por meio da Secretaria Municipal de Cultura que contou com a parceria da Fundação Roberto Marinho para a sua concepção. A partir de janeiro de 2021, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) apoiando as programações expositivas e educativas. “Somos um espaço democrático onde o encontro de diversos protagonismos é cada vez mais importante e necessário. Por isso, abrir o MAR para o público, de terça-feira a domingo representa, na prática, a missão do Museu de promover o acesso à cultura, numa convergência de esforços e dedicação para ampliar o nosso funcionamento para cariocas e turistas. Com isso, reafirmamos a vocação do MAR como um dos principais espaços dedicados à arte, cultura e educação no país”, afirma Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI no Brasil.
Atualmente, o Museu de Arte do Rio conta com oito exposições em cartaz:
Um defeito de cor – Até 27 de agosto
Sinopse: Principal exposição do MAR, Um Defeito de Cor é uma interpretação do livro homônimo da mineira Ana Maria Gonçalves, que narra a saga de uma mulher africana que, no Brasil, precisa lutar por sua liberdade e reconstruir sua vida. Ao todo, são 400 obras entre desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações de mais de 100 artistas de localidades, como Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e até mesmo do continente africano.
O Bastardo: O Retrato do Brasil é Preto – Até 28 de maio
Sinopse: Em O Retrato do Brasil é preto, personagens negras, célebres ou anônimas, são protagonistas no repertório visual do artista O Bastardo. Pelas suas obras, nos são apresentados retratos inspirados pelos desenhos de rua; uma celebração de novos heróis e formas de representação.
Todos iguais, todos diferentes?: Fotografias de Pierre Verger – Até 28 de maio
Sinopse: Feita em parceria com a Fundação Pierre Verger e com curadoria de Alex Baradel, a exposição Todos iguais, todos diferentes? reúne mais de 200 imagens feitas pelo fotógrafo francês para desvelar uma das contradições mais importantes para um mundo harmonioso: somos todos iguais em sermos diferentes.
A construção do MAR e a Pequena África – Até 25 de junho
Sinopse: Uma década de MAR retratada em fotografias e vídeos. Com mais de cem obras, A construção do MAR e a Pequena África oferece ao público um panorama de como tudo começou, com imagens do projeto arquitetônico, reformas dos edifícios e até manifestações pela sua permanência
Leoa: Luz no Caminho – Até 27 de agosto
Sinopse: Exposição individual da carioca Leoa, Luz no Caminho traz o cotidiano de mulheres negras nas paisagens do subúrbio carioca. Como parte dos 10 anos do MAR, a mostra apresenta uma série de pinturas que tratam de um arranjo visual da vida da jovem artista em Bangu.
Revenguê: Uma exposição cena de Yhuri Cruz – Até 1º de outubro
Sinopse: Dividida em quatro núcleos, a mostra individual de Yhuri Cruz, Revenguê, é uma exposição imersiva inspirada numa ficção desenvolvida pelo artista sobre um novo planeta, pelo qual perpassam os temas da vingança da vida e a política da presença. Em alguns momentos, apresenta a performance de Yhuri e outros seis artistas, as próximas apresentações acontecem nos dias 03 e 04 de junho, no Museu.
César Bahia: Uma poética do recomeço – Até 30 de julho
Sinopse: Mais de 200 obras de César Bahia, produzidas entre 2010 e 2023 e que desvelam a sua forte ligação com a cultura afro-brasileira, compõem a exposição Uma poética do recomeço, na qual são recuperadas as técnicas do corte, entalhe, o uso do formão e da marreta que o artista baiano aprendeu com o pai em Fazenda Coutos, no subúrbio de Salvador.
Jaime Lauriano: Aqui é o Fim do Mundo – Até 1º de outubro
Sinopse: Nova exposição individual de Jaime Lauriano, Aqui é o Fim do Mundo coloca o artista em um papel de historiador, pelo qual a partir de esculturas, vídeos, desenhos e outras intervenções pelos signos do nacionalismo, somos convidados a revisitar os mitos formadores do imaginário da sociedade brasileira em sua ligação com o atual contexto político, social e cultural.
Mais informações em www.museudeartedorio.org.br
Serviço:
Museu de Arte do Rio – MAR
Praça Mauá, 5 – Centro – Rio de Janeiro
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 11h às 18h
(Entrada para o pavilhão de exposições até as 17h).
Valores: R$20,00 (inteira) R$10,00 (meia)