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Instituto SENAI em Química Verde divulga as startups vencedoras do Open Labs Brazil

O Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Química Verde, da Firjan, em parceria com o Centro Colaborativo Internacional para Química Sustentável (ISC3), a startup britânica Clustermarket e o ISI Biossintéticos e Fibras, anunciou as quatro startups vencedoras do Open Labs Brazil, durante a Websérie Pesquisa e Inovação. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso à infraestrutura laboratorial de ponta e estimular o desenvolvimento de novas empresas e tecnologias inovadoras em pesquisa aplicada no país.

“Biomma, Innsumo Tecnologia, MicroCiclo Biotecnologia e Conatus Ambiental são as vencedoras e vão receber suporte personalizado, acesso aos laboratórios e supervisão dos Institutos SENAI para desenvolver a inovação das startups”, anunciou Astrid Ewaz, diretora de Projetos do ISC3 Innovation Hub. O apoio inclui também 2 mil euros (cerca de R$ 11.700) para custear as hospedagens no Rio durante o programa. “As quatro startups apresentaram aplicações muito bem alinhadas com os objetivos sustentáveis da ONU”, elogiou o pesquisador Leon Nascimento, do Centro de Inovação SESI em Higiene Ocupacional, da Firjan.

As startups vencedoras são promissoras na área da química sustentável, com tecnologias que reduzem impactos ambientais. “Os projetos foram muito bem montados. Levamos em consideração a visão de negócios e o potencial de apoiar as inovações com sustentabilidade” explicou Victoria Santos, coordenadora de Inteligência Competitiva no ISI Biossintéticos e Fibras. A capacidade dos Institutos SENAI de mapear grandes empresas que possam entrar como investidoras também pesou.

A Innsumo Tecnologia produz biosurfactantes usados em cosméticos, a partir de micro-organismos. “É uma molécula natural não tóxica, cujo uso está crescendo no mercado mundial”, detalhou Diego Livio, mestre em Bioengenharia. Já a MicroCiclo Biotecnologia desenvolve soluções para mitigação do derramamento de óleos em águas. A CEO Carolina Minnicelli ressaltou que a empresa usa resíduos vegetais. “É possível reduzir 70% do resíduo de óleo e graxa da indústria metalúrgica”, afirmou.

A Conatus Ambiental, por sua vez, possui um projeto para diminuir o impacto da produção de café. “O café gera toneladas de lixo. Pretendemos usar frações extraídas do processo como fertilizante orgânico e também inibir o crescimento de ervas daninhas”, conta o diretor técnico José Renato Martini. Já o trabalho da Biomma está voltado para as empresas de tecido, com a substituição de fibras baseadas em petróleo por materiais mais ecológicos.

Durante o evento, vídeos mostraram os laboratórios de ponta dos dois Institutos SENAI: Química Verde e Biossintéticos e Fibras, ambos no Rio de Janeiro. Além disso, as facilidades de compartilhamento de laboratórios internacionais foram apresentadas por Francisco Raio, chefe da Bookkit Academia, através do sistema da Clustermarket, que foi atestado por Lisa Hegg, gerente do departamento de Química do Imperial College, de Londres.

Assista o Open Labs Brazil – Websérie Pesquisa e Inovação em https://youtu.be/OX7q2pHzhHs

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