FIL completa duas décadas de sucesso e traz diversas atrações ao Rio

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O aguardado Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (FIL) está pronto para celebrar duas décadas de vida em 2023, e chega entre 7 e 15 de outubro, com uma programação vibrante no Parque Lage e no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. Esta atmosfera enriquecedora de arte, teatro, dança, artes digitais e performances promete expandir os horizontes das infâncias de todas as idades. Com curadoria primorosa da dramaturga, encenadora, roteirista e inventora do Festival Karen Acioly, o FIL se estabeleceu como um marco na cena cultural do Rio de Janeiro, do Brasil e também no exterior. Este ano, o Festival vai abordar a temática “A Cosmogonia das Infâncias”, ou seja, o título traduz que é a forma de explicar como o universo surgiu, explorando a criatividade e a multiplicidade de imaginários que caracterizam a infância, reflexões que trazem à tona a formação do mundo a partir do olhar das crianças. 

A curadoria visionária de Karen Acioly tem sido fundamental para o sucesso contínuo do FIL. Sua paixão pela arte e dedicação às infâncias resultaram em edições memoráveis do festival, proporcionando momentos enriquecedores para crianças, famílias e entusiastas da cultura. A 20ª edição será auspiciosa, com Acioly liderando uma equipe de multitalentos para criar experiências que vão transcender fronteiras e idades. Em espaços de encontro, exploração e celebração da arte, os participantes terão a oportunidade de mergulhar em uma programação diversificada, repleta de espetáculos, exposições, vivências extraordinárias, coisas que ainda não têm nome – gênese principal do FIL- e encontros inspiradores. 

“Dos dias 7 a 15 de outubro, no CCBB e no Parque Lage, o FIL vai oferecer 20 maravilhas afetivas para todas as infâncias, sem distinção de idade, para ritualizar os 20 anos de FIL: ópera com marionetes, dança em família, espetáculos feitos por – e para – crianças, observatório e ouvidoria das infâncias, além de vivências espetaculares, sensoriais, táteis e imersivas e experiências de criança para criança, de criança para adulto, de adulto para criança. Serão 20 atrações, 20 anos de FIL” – festeja a diretora Karen Acioly. 

Em 20 anos, o FIL cresceu, amadureceu e acabou tornando-se um ímã de maravilhas, celeiro de talentos, e um portal entre artistas brasileiros e internacionais. – E o que tem de novo no FIL? Tudo!! O FIL é sempre inédito em seu cardápio de descobertas. E nesse ano inventa misturar o ancestral e o virtual: do mamulengo à realidade aumentada. Do real ao real de mentirinha. 

– Para a abertura oficial do Festival, no dia 7 de outubro, de 10 às 11h, no Parque Lage duas atrações de tirar o fôlego: a performance gaúcha O lançador de foguetes e o olhar amoroso para as diversas infâncias brasileiras com a exposição “A Cosmogonia das infâncias” do fotógrafo cearense Samuel Macedo. A exposição ganhou os quintais do mundo, em expedições iniciadas já na adolescência. Inspirado no avô que tinha uma oficina de onde saiam traquitanas, acabou recebendo sua primeira câmera, uma caixa escura feita com resto de tudo.

– Um outro destaque é a ópera de marionetes com um conto dos povos originários da floresta no espetáculo “Onheama”, (eclipse em língua tupi), do Menor Teatro do Mundo, de São Paulo. Por meio de elementos mitológicos e telúricos, a obra conta a história épica de Iporangaba, um jovem guerreiro indígena, que fala de suas tradições, lendas e origens amazônicas. Em sua saga, ele conta com a ajuda do boto-cor-de-rosa e de Iara, seres encantados da mitologia amazônica. A ópera foi escrita por João Guilherme Ripper, em parceria com o Festival Amazonas de Ópera (FAO) e a Secretaria de Cultura do Amazonas. Dias 7 e 8, às 16h, no CCBB/RJ. 

Arte em família – Os pequenos terão a oportunidade de assistir em primeira mão a pequena Ana Gomide de 10 anos, do Ceará estreando “Babauzinha”, em que apresenta um espetáculo de teatro de bonecos popular em homenagem à tradição do babau, do Cassimiro Coco e do mamulengo. É o seu debut solo, sendo a primeira de sua família a herdar a tradição dos bonecos de babau. Ela faz parte da terceira geração da importante companhia brasileira Carroça de Mamulengos, que há mais de 40 anos utiliza a arte como ferramenta de preservação dos elementos que caracterizam as festas e folguedos brasileiros. Sua mãe, Maria Gomide, a dirigiu, seus avós criaram os bonecos e seu pai, Samuel Macedo, a fotografou. Dias 7 e 8, às 15h, no Parque Lage.

– Uma das atrações internacionais deste ano é a canadense Pammy Poppins (Paméla Bisson), artista, mediadora cultural, diretora e produtora de Quebec que vai entrevistar as crianças frequentadoras do FIL para ouvir as dicas do que elas desejam dizer ao mundo por meio do Machin Club FIL – Uma espécie de observatório e ouvidoria, que fará parte do minidoc memorial do FIL.

 (O matchinclub é uma ong dedicada à produção de artes de mídia para crianças e jovens). Dia 7 às 17h30, no CCBB/RJ.

Intercâmbios de criações internacionais também acontecem no FIL: Rafael Rocha (Brasil) e Dasha Lavrennikov (Rússia) realizam performances e vivências -com o público- que criam o diálogo e a interseção entre som e movimento, música e dança em “Dansonora”. A proposta é potencializar e estimular a percepção, e gerar, através da música, expressões corporais, com a dança entre público e artistas. Dia 14, às 18h, no CCBB/RJ.

– Um espetáculo para toda a família é O lançador de foguetes, onde um personagem excêntrico e virtuoso, com seu triciclo recheado de elementos cênicos, calcula os fenômenos físicos que podem interferir nesta jornada. Impulsionado pela energia do público, o ator do Rio Grande do Sul, Luciano Wieser, referência no Brasil em Teatro de Máquina, celebrado no TikTok por conta de seu canal de arte das maquinarias, faz o lançamento de seus foguetes e lança suas ideias ao ar. Dias 7, às 10h e 8, às 11h, no Parque Lage.


O lançador de Foguetes do Rio Grande do Sul – (foto: Raquel Durigon)

– Já o RastaPezinho no Parque, do Rio de Janeiro, convida bebês e crianças de até quatro anos para uma apresentação musical interativa. A ideia é brincar, dançar e se divertir com temas circenses durante um sarau. A experiência coloca os pequenos no centro da cena, junto com seus responsáveis, e todos dividem o palco-picadeiro com os artistas, estimulando o desenvolvimento da linguagem, percepções sensoriais, atenção, conscientização corporal, coordenação motora e o desenvolvimento emocional, em um convidativo espaço de socialização para crianças e adultos. Fiquem atentos pois há sessões diferentes para bebês andantes e para bebês de colo. Dias 12, às 16h e 15, às 11h, no Parque Lage.

– Que tal participar de um espetáculo – brinquedo? Assim é Dando Ouvidos, uma conexão com a natureza e suas raízes. Em formato de arena, a atriz brincante Maria Angélica Gomes, convida as crianças a serem sementes. Temas fundamentais, como ciclo da vida, biodiversidade e o sonhar são apresentados e elaborados pelo público, com o uso de jogos interativos e objetos. Dias 12, às 11h e 14, às 16h, no Parque Lage.

– O francês Maurice Ravel é o compositor da ópera O menino e os sortilégios que vem de São Paulo, com a Cia Pequeno Teatro do mundo. Conta a história de um menino que enfrenta suas emoções mais ocultas. Por meio dos sortilégios e dos encantamentos, os objetos ganham vida e o ajudam a encontrar uma forma mais humana e generosa de viver. É uma fantasia lírica, uma metáfora da infância e do amadurecimento através do teatro de marionetes. No Dia 12, às 11h, no CCBB/RJ.

– A brisa do mar da Restinga de Marambaia será sentida no jardim do Parque Lage, por meio da música e dança do projeto Flautistas de Marambaia e Os Meninos do Mangue. Trinta alunos da Escola Municipal Professor Vieira Fazenda, de Barra de Guaratiba, e seis flautistas da Pró-Arte vão apresentar um primoroso trabalho musical, que enaltece ecossistemas do manguezal e do mar, usando a sonoridade de canções de Dorival Caymmi, Tom Jobim, Moacir Santos, Gilberto Gil, Gordurinha, Marcelo Caldi e Ciranda de Caranguejo de Tarituba. O projeto Flautistas da Marambaia e Meninos do Mangue existe há 20 anos, mesmo tempo do FIL e foi idealizado pela professora Cláudia Ernest Dias, inspirado no projeto “Flautistas da Pró-Arte”, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (SME-RJ). Seu objetivo é resgatar, por meio da educação musical, o valor e a imagem de alunos, filhos e netos de catadores de caranguejos, que vivem nos manguezais da região. Há um ano, ele passou a contar com o apoio do projeto “Conexões”, da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Dia 12, às 10h, no Parque Lage.

– Vivências espetaculares: a gente quer é viver! será uma forma de diferentes artistas que brincam de música, circo e dança experimentarem e, junto com o público, contarem suas histórias. Um dos exemplos é a multiartista e produtora, Adelly que vai apresentar a vivência: Tem formiga na cadeira. A artista conta histórias coreográficas de suas escolhas de vida até os dias de hoje e, em um vai e vem de movimentos, o espectador acaba envolvido num trajeto sensorial que ele mesmo ajuda a construir. Dia 14, às 16h, no CCBB/RJ.

– O bailarino, coreógrafo, diretor de movimento e terapeuta Paulo Mazzoni, também faz parte da Vivência Espetacular com Família de pernas para o ar! Ele vai convidar o público para uma imersão acrobática, mostrando que a arte pode estreitar a confiança entre os familiares e aprimorar o contato físico entre as pessoas que se entregam ao balanço. através de jogos e brincadeiras lúdicas. Dias 12, às 16h no CCBB/RJ e 14, às 15h, no Parque Lage.

 

Através – Bruno Carneiro

Em Através, Bruno Carneiro compartilha com o público sua história e percurso, na divina arte do circo, envolvendo-o em uma trama multifacetada e sensorial. Utilizando instrumentos de bambu, conduz o espectador num mergulho sensível com esse elemento. O artista de circo investiga os desdobramentos do fazer circense a partir da intersecção com outras linguagens e materialidades. Dia 15. Às 16h, no CCBB/RJ.


– Já Multimundos vem mostrar as experiências com Artes Digitais dentro do FIL. É uma parceria FIL- PPGMC ECO/UFRJ e UNIRIO, projeto de extensão BUGLAB. As artes digitais imersivas inserem o espectador – de todas as idades – em uma experiência multissensorial que transcende a mera observação passiva. Assim, ao combinar elementos visuais, sonoros e táteis, aquele que antes apenas assistia, se torna participante ativo das experiências narrativas propostas por artistas-pesquisadores que desejam explorar novos meios de estimular emoções e perspectivas. Dias 14, das 14h às 16h e 15, das 14h às 18h, no CCBB/RJ.

O atravessamento entre arte, ciência e tecnologia tem dado origem a uma sinergia que transcende as fronteiras tradicionais dos conhecimentos individuais. Tudo se mistura, assim como no FIL Festival. Há exatos cinco anos o FIL é parceiro da Escola de Comunicação da UFRJ, a ECO. Esse namoro deu certo e, a partir dele, foi criado o ” Observadores FIL”, alunos da graduação da ECO que atuam como olheiros e comentadores do FIL nas redes sociais. Em 2021, o FIL virou projeto de extensão no Programa de Pós-Graduação da ECO, o PPGMC, de mãos dadas com a professora e doutora Cristina Rego Monteiro da Luz. Os observadores se mostraram tão potentes, que o FIL criou moda, parceria e método, se espalhou e os Observadores FIL agora são exemplos de parceria para outros festivais e universidades.

Agora, em 2023, ampliando ainda mais essas parcerias, o FIL convidou os pós-graduandos a participarem desta nova atração: o Multimundos FIL-ECO. Para tecer ainda mais bordados, outros projetos se uniram ao FIL: o projeto de extensão Buglab, da UNIRIO e o Narratlab, o laboratório de narrativas que compartilharão com o público, alguns processos criativos de podcasts.

A magia vai estar solta pelos jardins exuberantes do Parque Lage durante a apresentação do grupo Quintal Mágico. Crianças e suas famílias vão poder brincar, dançar e cantar baião, coco, cacuriá, carimbó, boi, choro e cantigas infantis, ao som de um rico repertório da cultura popular brasileira cantado e tocado ao vivo. À medida que o show acontece, brincadeiras e interações com o público são propostas, criando um espetáculo único. Dia 7, às 11h e 15, às 16h, no Parque Lage.


FIL NAS ESCOLAS

Alunos do ensino público vão participar deste grande festival através do projeto “Fil nas escolas”. Algumas das 20 atrações vão até às escolas, enquanto outras serão assistidas pelos alunos no próprio teatro do CCBB, numa conexão entre artistas e estudantes. Confira a programação:

No dia 9 de outubro, às 14h, alunos da Escola Municipal Rubem Braga vão receber a atração internacional Machin Club FIL para uma ouvidoria com a canadense Pammy Popkins. Ela quer saber o que a criançada quer dizer para o mundo. Já no dia 10, às 14h, os alunos da Escola Pedro II e Columni vão fazer um passeio até o CCBB para assistirem ao espetáculo “O menino e os sortilégios”. No dia 11, no mesmo horário, será a vez dos alunos da Escola Municipal Rubem Braga assistirem “O menino e os sortilégios” no teatro do CCBB.  

 

ENCONTROS NOTÁVEIS FIL 2023

Curadoria: Karen Acioly

Para celebrar a cosmogonia das infâncias, o FIL traz, em sua programação on-line, rodas de conversas recheadas de brasilidades, perguntas e reflexões. Em pauta: infâncias, ancestralidades e um pouco mais sobre algumas das linguagens presentes no FIL em seus 20 anos como a linguagem dos mamulengos e das formas animadas.

Para esses encontros, estarão presentes o Cacique e pajé Biraci Yawanawá, que participou da primeira edição do FIL em 2003, os mamulengueiros Maria Gomide, Chico Simōes, Marcondes Lima, e os especialistas em formas animadas Carolina Farias, Dante e Dirr, brasileiros presentes em festivais nacionais e internacionais.

 

ENCONTRO 1 – A Cosmogonia das infâncias

Neste encontro, gravado em diferentes momentos, o Cacique – e pajé- Biraci Yawanawá, o fotógrafo Samuel Macedo e a diretora do FIL, Karen Acioly, vão compartilhar com o público, observações sobre os mistérios das infâncias.

 

Sobre os participantes:

Biraci Yawanawá:

Biraci Brasil Yawanawá, coordenador da UNI Norte e representante do movimento indígena no exterior, participou das conferências do Instituto Indigenista Interamericano no Novo México, sobre os projetos do Planac e os impactos em áreas indígenas. Bira, como é chamado pelos amigos e parentes, fala sobre a infância para o FIL, em meio a um retiro espiritual, em Madrid.

 

Samuel Macedo

Fotógrafo, músico, viajante. Cearense do mundo. Das incursões primeiras pelos terreiros de sua terra natal, um Cariri que se faz “verdim”, encrustado na Chapada do Araripe, ganhou os quintais do mundo, em expedições iniciadas já na adolescência. Foi ainda menino que descobriu sua fascinação pela imagem. O avô tinha uma oficina de onde saíam as traquitanas mais fantásticas, entre elas sua primeira câmera, uma caixa escura feita com resto de tudo o que se possa imaginar. Foi também observando, ainda menino, os muitos personagens que povoavam seu imaginário – benzedeiras, rezadores, aboiadores, mestres de reisado e cantadoras – que herdou seu tino (ou sua sina) de fotógrafo, retratista. É dele a exposição de abertura do FIL, batizada de A cosmogonia das infâncias.

Entrevistas realizadas por Karen Acioy, inventora do FIL

Dia 7, às 18h – Canal do FIL no YouTube

 

Encontro 2 – Mamulengo para sempre

O FIL traz para sua programação on-line Chico Simões (DF) e Marcondes Lima (PE) e Maria Gomide (CE), para um papo solto e cheio de histórias sobre uma das artes mais importantes da cultura brasileira: o Mamulengo.

 

Sobre os participantes:

Maria Gomide é filha e mãe de brincante, nasceu dentro da Carroça de Mamulengos, cresceu no meio de bonecos, estrada e espetáculos acompanhando seus pais por itinerâncias pelo Brasil. Tem de arte o tempo que tem de vida. Dirigiu o espetáculo Babauzinha primeiro solo de sua filia de 10 anos brincando o teatro de Babau.

 

Chico Simões teve seu primeiro contato com um bonequinho de ventríloquo em meados dos anos 1970, durante apresentação na escola pública em que estudava. Foi amor à primeira vista. De lá para cá são 40 anos de dedicação ao mamulengo, levando diversão para crianças e adultos do Brasil e várias partes deste mundão, além de diversas premiações e homenagens para o currículo.

Um dos criadores do grupo Mamulengo Presepada, Chico mantém a tradição investindo em novas buscas como o palhaço Mateus, mágicas, ventríloquo, bonecos gigantes, bumba meu boi e cavalo marinho. Em suas andanças pelo mundo, já deu curso na Escola de Guaratelli em Napoli, na Itália, estudou na Escola Internacional de Teatro Antropológico, ISTA e no CENDREV, no Centro Dramático de Évora, Portugal. Com seu parceiro boneco também foi visitante convidado da Universidade de Berkeley, na Califórnia e da Universidade UCONN de Connecticut nos EEUU.

 

Marcondes Gomes Lima é pesquisador e professor da UFPE com estudos na área de Elementos Visuais do Espetáculo (iluminação, cenografia, figurino e maquiagem), no curso de Licenciatura em Teatro. É mestre em Artes Cênicas pela UFBA. Atualmente, cursa doutorado em Artes na Universidade de Lisboa, onde desenvolve investigação sobre o mamulengo brasileiro, o Teatro Dom Roberto e os Bonecos de Santo Aleixo portugueses.

Integrante do Mão Molenga Teatro de Bonecos, Marcondes é também encenador, cenógrafo, figurinista, maquiador, ator e bonequeiro, desempenhado essas funções desde 1987. É criador de espetáculos teatrais, dança, ópera, circo-teatro e teatro de animação, além de assinar direção de arte para cinema, vídeo e televisão.

Dia 7, às 19h30 – Canal do FIL no YouTube

 

Encontro 3- Teatro de formas animadas: – O que é? -Para que serve?

Linguagem pouco conhecida do público, o teatro que utiliza as formas animadas traz na contemporaneidade importantes descobertas que unem a manipulação de objetos, a marionete corporal, entre outras tantas formas de vida cênica. O FIL quer saber mais ainda sobre essas experiências e compartilhar com todo o mundo.

 

Sobre os participantes:

Dante é artista visual e bonequeiro. Nascido no Rio de Janeiro, suas obras conectam a materialidade inusitada do indivíduo com o sonho, resultando em expressivas esculturas-bonecos. Com especialização em ilustração na Saint Martin College of Art and Design em Londres, o artista tem sua trajetória artística marcada pela criação de artes gráficas para diversos espetáculos teatrais, assim como bonecos e esculturas aplicadas nas artes da cena, escola de samba, tv, plásticas e cinema. 

Em sua trajetória desenvolveu projetos autorais para diversas empresas e companhias artísticas como TV Globo, GRES Paraíso do Tuiutí, Globoplay, Companhia Dos a Deux, Artesanal Cia de Teatro, Cia Pequod, Companhia Brasileira, Cia Theatrum Mundi, Rocco Editora, Cia Viaje Imóvil, Teatro Municipal de Santiago – Chile, entre outros.

 

Carolina Garcia é atriz-marionetista, educadora somática, e coprodutora e gestora cultural. É licenciada em Artes Cênicas pelo DAD-UFRGS e pós-graduada como Especialista em Economia da Cultura pelo PPGE-UFRGS e formada pelo Método Feldenkrais (Formação Internacional Training Brasil 2015/2018). Atualmente, está em cartaz com espetáculo “Habite-me” (teatro de máscaras, dança e bonecos) e “O bicho, o pinheiro e a festa” (teatro de mamulengo). Carolina acaba de se apresentar no Festival Mondial de Marionetes de Charleville Mézières e já esteve algumas vezes no FIL Festival.

 

Paulo Merísio é Professor Titular do Departamento do Ensino do Teatro, do PPGAC e do PPGEAC – Unirio. Doutor em Artes Cênicas (Unirio, 2005), Bolsista PQ – CNPq e Cientista do Nosso Estado – FAPERJ. Coordenador da Área de Artes – Capes. Membro do Conselho de Administração do CBTIJ – ASSITEJ Brasil e da ITYARN Board. Conselheiro do Comitê Executivo da ASSITEJ Internacional. Diretor da Trupe de Truões (Uberlândia/MG)

Dia 12 às 18h – Canal do FIL no YouTube

 

Expo 20 anos de Maravilhas

FIL 20 anos de maravilhas – Expo virtual – edição com momentos inesquecíveis do FIL, em metaverso / Mônica Klemz

Listagem de atraçōes do FIL, gratuitas ou pagas, que irão passar pela bilheteria;

1) Dia 07.10 – 16h – Teatro III- Espetáculo Onheama Linguagem: ópera de marionetes- Artistas: Pequeno Teatro do Mundo, SP-Brasil – R$30,00 e R15,00

 

2) Dia 07.10- Sala 26 -17h30 – Machin Club Linguagem: mini documentário, com ouvidoria das crianças- Artista: Pammy Poppins, Canadá – Gratuito-Senhas: 60 minutos antes da vivência

 

3) Dia 08.10 às 16h Teatro III – Espetáculo Onheama- Linguagem: ópera de marionetes – Artistas: Pequeno Teatro do Mundo, SP-Brasil – R$30,00 e R15,00

 

4) Dia 12.10-Teatro III-11h- O menino e os sortilégios Linguagem: ópera de marionetes- Artistas: Pequeno Teatro do Mundo, SP-Brasil- Gratuito: Senhas: 60 minutos antes do espetáculo

 

5) Dia 12.10- Teatro III- 16h- Família de pernas para o ar- Linguagem: dança Artista: Paulo Mazzoni – R$30,00 e R15,00

 

6) Dia 14.10- Teatro III-16h- Tem formiga na cadeira Linguagem: dança e circo-Artista: Adelly Constantini- R$30,00 e R15,00

 

7) Dia 14.10- Sala 26 – Das 14h às 18h- Multimundos FIL Linguagem: Artes digitais imersivas -Artistas: vários – Gratuito- Senhas: 60 minutos antes do espetáculo

 

8) Dia 14.10 – Teatro III- 18h- Dansonora: o corpo que vira instrumento- Linguagem: dança e música- Artistas: Dasha Lavrennikov (Rússia) e Rafael Rocha (RJ-Br)- R$30,00 e R15,00

 

9) Dia 15.10- Teatro III- 16h – Através Linguagem: circo e contorcionismo- Artista: Bruno Carneiro – R30,00 e R$15,00

 

10) Dia 15.10 – Sala 26 – Das 14 às 18h – Multimundos Linguagem: Artes digitais Artistas: vários – Gratuito: Senhas: 60 minutos antes do espetáculo

 

Sobre o CCBB RJ

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro representa o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. O CCBB RJ está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 250 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de segunda a sábado, das 9h às 21h, no domingo, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes, conforme determinação legal (Lei Municipal nº 6.278/2017).

 

 Serviço:

FIL – Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens – 20ª Edição

Locais: Parque Lage e Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB)

Datas: de 7 a 15 de outubro

Parque Lage – programação gratuita – senhas distribuídas 1h antes do início do espetáculo

CCBB – programação paga e gratuita – a programação gratuita terá as senhas distribuídas 1h antes do espetáculo

*No Dia das Crianças (12 de outubro) – todos os eventos serão gratuitos

O Festival contará com a participação dos Observadores FIL (ECO – UFRJ) cobrindo a programação com lives e directs.

Fil indica: levar cangas, esteiras e cadeiras de praia para a programação ao ar livre, no Parque Lage.

Informações completas no site: fil.art.br 

 

Endereços:

Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66, Centro

Parque Lage – R. Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico

 

 

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro 

Rua Primeiro de Março 66, Centro 

Contato: tel (21) 3808-2020 | [email protected]  

Ingressos:

Espetáculos teatrais – À venda na bilheteria física ou em bb.com.br/cultura (dia 12 de outubro, toda a programação gratuita)

Demais atividades – Disponibilizados gratuitamente 1h antes do evento, na bilheteria física do CCBB ou em bb.com.br/cultura. 

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