Faleceu no Rio, na manhã desta sexta-feira (13/01), o músico e compositor Carlos Colla, aos 78 anos. Colla estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, onde passou por uma cirurgia para tratar dois aneurismas na aorta abdominal. Ele teve uma parada cardiorrespiratória, fruto de uma pneumonia e insuficiência renal. O corpo do artista será velado, neste sábado, a partir de 14h30, no cemitério São Francisco Xavier, localizado no Caju.
Carlos de Carvalho Colla nasceu em Niterói, no Rio, em 5 de agosto de 1944, e atualmente morava na capital fluminense. Filho de imigrante italiano, desde muito jovem demostrou interesse pela música. Fez faculdade de Direito e chegou a exercer a profissão por um tempo, mas nunca deixou de lado a paixão pela indústria musical.
Iniciou a carreira artística nos anos 1970, como guitarrista da banda O Grupo. Conheceu Roberto Carlos após um dos shows e pediu uma música para o Rei, que lhe pediu uma música também. Foi então que Carlos compôs com Maurício Duboc as músicas “A namorada” e “Negra”, que Roberto Carlos gravou em 1971.
Carlos Colla se tornou um dos compositores preferidos do Rei, com mais 40 sucessos gravados por ele, como “Falando Sério” e “Passatempo”.
Entre os sucessos de Colla estão: “Hoje a Noite Não Tem Luar”, da banda Legião Urbana; “Na hora do adeus”, da dupla Matogrosso e Mathias; “Tô deixando você”, da dupla Chitãozinho e Xororó; “Bye, Bye Tristeza” e “Solidão”, de Sandra de Sá; “Meu vício é você”, “Mulher ideal” e “Além da cama”, de Alcione; “Personagem”, “Meu disfarce”e “Será”, de Fafá de Belém; “Teu caso sou eu”e “Tua fera”, de Joanna; “Tímida”, de Roupa Nova, “Pede a ela”, de Tim Maia; “Spotlight”, de Cauby Peixoto e “Verdade chinesa” de Emílio Santiago. Ao todo, Colla teve mais de 2 mil canções gravadas.
Aos familiares de Carlos Colla, nossos sentimentos de pesar.