Sucesso de público, a exposição que levou milhares de pessoas ao Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) e à Cidade das Artes, maior complexo cultural da América Latina, chega ao festival “Cura e Afeto: a arte como recomeço”, que acontece esta semana na UniRio. Coroando o mês de agosto, que nas religiões de matrizes africanas é dedicado ao orixá Obaluaê, “OCEE – Omolu | A Cura” oferece ao público elementos de artes visuais que remetem à divindade e as características do seu culto, em um profundo movimento de combate à intolerância religiosa.
O acervo conta com 5 fotografias de Bendito Benedito, que registram a arte de terreiro de uma iniciação de uma muzenza, mona nkisi Nsumbu (pessoa iniciada, filha da divindade Nsumbu, divindade ligada à terra, à cura e pertencente ao panteão de divindades do povo bantu) dentro do Candomblé (Nação Angola), 14 fotografias do espetáculo, com texto do Diretor de Teatro Hudson Batista, e a cenografia do artista plástico e carnavalesco Alex Carvalho.
O festival “Cura e Afeto: a arte como recomeço” tem como objetivo promover trabalhos de alunos pertencentes ao Centro de Artes e Letras junto ao Festival Integrado de Teatro da UNIRIO (FITU), para todos que desejam mostrar sua arte, promovendo uma confraternização entre a comunidade acadêmica com a comunidade externa. Dessa forma, o sagrado sob as lentes da produção cultural da exposição “OCEE – Omolu | A Cura” une arte e religião e acessibiliza a troca de saberes.
A exposição fica em exibição no festival de 21 a 25 de agosto, das 11h às 20h, nas salas 301 e 302 da UniRio, que fica na Av. Pasteur, 436, na Urca e tem entrada gratuita. A classificação é livre. Em outubro a exposição segue para Gávea.
Serviço:
Exposição: OCEE – Omolu | A Cura
Festival Cura e Afeto: a arte como recomeço
Local: UNIRIO
Endereço: Av. Pasteur, 436, Urca – salas 301 e 302
Temporada: de 21 a 25 de agosto
Horário: das 11h às 20h (segunda à sexta)
Entrada: gratuita
Informações: Instagram @fituoficial