No último dia 17/07, a Escola de Mestre-Sala, Porta-Bandeira e Porta-Estandarte Manoel Dionísio, onde aprenderam o bailado do Samba. A Escola completou três décadas de atividades.
– O aniversário será comemorado no mês de setembro, em data a ser definida pela Secretaria Estadual de Cultura. Será no mesmo período em que os centros de arte e lonas culturais voltarão a funcionar, de acordo com a flexibilização agendada pelo Governo do Estado – adianta Mestre Manoel Dionísio, de 83 anos.
A Escola de Mestre Manoel Dionísio possui sete núcleos descentralizados, em São Paulo, Juiz de Fora, Porto Alegre, Vitória, dois em Belém do Pará e na UFRJ – este para graduar alunos do Curso de Danças. Mantém, também, intercâmbio com a Universidade de Iowa, dos EUA, que envia, anualmente, um grupo de alunos para aulas de iniciação no bailado do samba.
A Escola está instalada no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, na Rua Benedito Hipólito, 125, na Praça Onze, ao lado do Terreirão do Samba, proximidades do Sambódromo, no Rio. Fechada desde março por causa da pandemia de Covid-19, reabrirá em setembro com duas aulas semanais: às quartas-feiras, das 19 às 21 h; e aos sábados, das 14 às 18 h
O atendimento na secretaria é de terça a sexta-feira, de 9 às 17 horas, ou pelo telefone (21) 4109-2298. São aceitos alunos com idades a partir de 5 anos, com prioridade para os que já estejam estudando.
– Os que ainda não estiverem matriculados na rede de ensino receberão a ajuda de um grupo de colaboradores, formado por uma psicóloga, uma assistente social, uma pedagoga e dois advogados – esclarece Dionísio.
No ato da matrícula, as alunas são orientadas a comprarem duas saias, uma preta, para ensaios, e uma branca, para eventos.
Com alunos matriculados que vão de 5 a 65 anos de idade – porém não existe limite para idosos-, as turmas reúnem crianças, adolescentes, adultos, melhor idade, pessoas especiais e dois cadeirantes.
Manoel Dionísio explica que as aulas ali ministradas não são apenas para a formação de novos casais. Servem também para o aperfeiçoamento de fundamentos, como postura corporal, por exemplo. Para isso conta com a ajuda de sua primeira aluna e que, atualmente, dirige o Centro, a educadora Rita Terezinha dos Santos Freitas, ex-porta-bandeira do Salgueiro e do Império Serrano.
Mestre Dionísio explica que as aulas ali ministradas não são apenas para a formação de novos casais. Servem também para o aperfeiçoamento de fundamentos, como postura corporal, por exemplo. Para isso conta com a ajuda de sua primeira aluna e que, atualmente, dirige o Centro, a educadora Rita Terezinha dos Santos Freitas, ex-porta-bandeira do Salgueiro e do Império Serrano.
Além das dificuldades da divisão da subvenção, quase todos os blocos tinham que contratar mestres-salas e porta-bandeiras nas Escolas de Samba para desfilarem como balizas e porta-estandartes, em funções semelhantes, mas que estavam em extinção, por falta de renovação.
– Foi quando tive a ideia de pedir a cada bloco para enviar dois casais à nossa Escola, onde seriam treinados. A ideia foi tão boa que os blocos não precisaram mais contratar profissionais e aproveitaram os recursos para outras necessidades – comenta o instrutor.
Diversos casais das Escolas de Samba do Rio de Janeiro foram capacitados na Escola, quando ela ainda funcionava no antigo Ginásio da Passarela do Samba.
Ao querido amigo Mestre Manoel Dionísio e demais membros da Escola de Mestre-Sala, Porta-Bandeira e Porta-Estandarte, nosso abraço carinhoso e votos de parabéns e muito sucesso.