No próximo dia 7 de dezembro, quarta-feira, às 17h, o boulevard o Theatro Municipal do Rio de Janeiro ficará pequeno para a realização de um tributo a Elza Soares, protagonizado por músicos, bailarinos, coreógrafos, compositores e artistas em geral. Com produção executiva, curadoria e coordenação geral de Mariana Chew, direção musical de Muralhex, arranjos de Blas Rivera e direção de movimento de Danilo D’Alma a edição deste ano do Cello Dance promete uma robusta festa em memória à diva da música negra brasileira, com entrada franca.
Apresentando um programa que abrange diferentes fases da carreira da cantora, um naipe de músicos renomados se juntará, em sinergia, com um seleto grupo de bailarinos. Juntos, os violoncelistas David Chew e Lisiane de Los Santos, o multi-instrumentista Muralhex, o violinista Thiago Teixeira, as cantoras Alma Thomas e Maria Ma, os saxofonistas Blas Rivera, Eduardo Barbosa e Felipe Barbosa, com o percussionista Murilo O’ Reilly, apresentarão alguns de seus clássicos, que ganharão movimento, solidez, leveza e sensibilidade através dos bailarinos de Danilo D’ Alma, Elton Sacramento, Gabriela Luiz, Pamela Sobral.
“Elza é referência para muitas gerações de mulheres… ela é o poder da mulher negra brasileira, aquela que toma a direção da própria vida”, destaca a produtora Mariana Chew, que já conversava com a cantora antes da pandemia – Elza havia conhecido uma edição do Cello Dance, do qual já era entusiasta e abriu sua casa para o primeiro ensaio de um projeto iniciado dentro do Festival chamado Frequência Modulada. Muralhex, antes conhecido como DJ Muralha, além de participar há mais de dez anos do Cello Dance, dividiu o palco algumas vezes com a cantora, inclusive participando de movimentos de criação com ela.
Ao longo dos últimos 15 anos, o Cello Dance vem agregando cada vez mais público e artistas de forma natural e simbiótica. No Rio, foi vanguarda quando realizou sua primeira mostra, reunindo dança e violoncelo, dentro do Festival Rio Cello, que já acontece há 28 anos ininterruptos. Ao longo de todo esse tempo, obras foram criadas e desenvolvidas por bailarinos, coreógrafos e compositores, possibilitando que outras nacionalidades viessem participar e conhecer a cultura brasileira por meio deste intercâmbio de linguagens. A cada ano, obras inéditas – musicais e coreográficas – são criadas e adaptadas, muitas vezes tornando-se repertório das companhias e dos bailarinos, tendo como diferencial a união do corpo e do violoncelo. “O cello é um instrumento com imagem semelhante ao corpo de uma mulher, com timbre quase humano, que denota total interação no palco, dissolvendo quaisquer fronteiras entre músicos e bailarinos, aproximando as relações”, afirma Mariana.
SERVIÇO:
Cello Dance promove Tributo a Elza Soares
Local: Boulevard do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
7/12, quarta-feira
Horário: 17h
Endereço: Pça Floriano, s/nº – Centro – Rio de Janeiro
Entrada Franca
Livre para todos os públicos