O Governo do Rio de Janeiro realizou as primeiras contratações do Programa Estadual de Crédito Emergencial, da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), para auxiliar micro, pequenas e médias empresas impactadas pela pandemia do novo coronavírus. No total, foram mais de 115 contratações, somando recursos de cerca de R$ 17 milhões.
Nas primeiras operações, foram contemplados microempreendedores dos municípios de Duque de Caxias, Nilópolis, Bom Jardim, Cabo Frio, Itaperuna, Teresópolis, Petrópolis, Volta Redonda e Varre-Sai, além da capital.
– Adotamos como critério para prioridade nas contratações a obrigatoriedade da manutenção dos empregos. Os créditos garantirão, nesse primeiro momento, a preservação de mais de 2,8 mil empregos formais. Mas a expectativa é que sejam auxiliados cerca de 5 mil pequenos negócios, que vão garantir a manutenção de pelo menos 25 mil empregos em todo o estado – afirmou o governador Wilson Witzel.
Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, a AgeRio recebeu um número recorde de pedidos: 26.963 solicitações em todo o estado. A média histórica é de 400 solicitações por mês. No total, são disponibilizados mais de R$ 300 milhões em créditos.
– Criada por determinação do governador para atenuar os efeitos da pandemia da Covid-19 na economia fluminense, a linha de crédito será fundamental para o comércio local manter empregos – ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão.
Segundo o presidente da AgeRio, Alexandre Rodrigues, uma força-tarefa foi montada para agilizar as análises de crédito para que seja realizada a contratação do financiamento e a liberação do crédito no menor tempo possível.
– O diferencial das linhas de crédito emergencial disponibilizadas pelo Governo do Estado do Rio são as taxas de juros, muito abaixo das praticadas pelo mercado, e os prazos de carência e amortização para pagamento – disse Rodrigues.
Os recursos da linha de crédito emergencial serão liberados mês a mês, conforme as necessidades de cada empresa, e observando a evolução da sua folha de pagamento pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).