Prefeitura do Rio altera horário de funcionamento de Centros de Referência da Assistência Social

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A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), estabeleceu novos horários de funcionamento para as unidades dos 47 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) do município. De acordo com a Resolução SMASDH Nº 04/2020, de 30 de abril de 2020, os atendimentos passam a ser das 10h às 14h, por telefone ou presenciais individualizados e pré-agendados.

A medida abrange também os atendimentos nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Centros de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua – Centro POP, no Centro Especializado de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga – CEAM, nas Casas da Mulher Carioca e nos Conselhos Tutelares.

A nova resolução altera a que foi publicada em 20 de março de 2020, que estabelecia a volta do horário de atendimento normal, de 8h às 17h. O horário reduzido foi adotado logo no início da pandemia como medida de prevenção ao novo coronavírus, mas com a divulgação do Auxílio Emergencial do Governo Federal e as dúvidas geradas em torno do benefício, a procura por informações nos CRAS aumentou consideravelmente, fazendo com que o horário de atendimento precisasse ser estendido novamente.

Como o benefício já começou a ser executado e as dúvidas sobre o cadastro foram sanadas, a secretaria decidiu optar pela volta do horário reduzido, tendo em vista que o número de demandas diminuiu e a procura por atendimento também. A nova determinação também foi adotada para manter as medidas de prevenção de contágio entre funcionários e usuários dos equipamentos, já que a expectativa é que a curva de transmissão do vírus cresça neste mês de maio.

Também de acordo com a nova resolução, alguns serviços, como cadastros e entrevistas do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família ficam restritos a agendamento prévio. Já os serviços de proteção social especial de alta complexidade serão mantidos integralmente. Vale ressaltar que os funcionários que fazem parte do grupo de risco continuam mantidos no teletrabalho.