Defesa Civil do Estado cria manual de medidas de higienização para o transporte de cargas

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A demanda no setor de transporte de carga para suprimentos médicos e domiciliares, alimentos, material de higiene e de limpeza aumentou em tempos de pandemia. Para garantir que essa atividade seja segura para todos os envolvidos (empresas e clientes), a Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ), por meio do Instituto Científico e Tecnológico (ICTDEC), estabeleceu um conjunto de recomendações relativas à higienização para manuseio e transporte de carga como uma das medidas de prevenção e controle da Covid-19. As orientações deram origem ao manual “Medidas de Higienização para Transporte de Carga no Estado do Rio de Janeiro”.

O trabalho inclui cuidados com embalagem e manuseio da mercadoria, com o veículo, com a empresa responsável pela entrega, o entregador e o cliente final. As medidas tratam, ainda, sobre treinamento e monitoramento da saúde dos funcionários e a forma pela qual a mercadoria deve chegar no cliente, que também deve fazer uma nova higienização nos produtos e nas mãos.

– Com as medidas de isolamento social, as atividades diárias das famílias fluminenses passam a depender ainda mais dos mecanismos de distribuição logística, garantindo a remessa de produtos, desde a sua produção até a entrega. Além dos cuidados a serem adotados com os itens entregues às pessoas, o manual foi pensado para garantir a segurança dos profissionais envolvidos nesse serviço, protegendo os receptores de materiais, profissionais do segmento e suas respectivas famílias – reforça o diretor do Instituto Científico e Tecnológico de Defesa Civil, tenente-coronel Rodrigo Werner.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a professora Adriana Leiras, do Laboratório Humanitarian Assistance and Needs for Disasters (HANDS), do Departamento de Engenharia Industrial (DEI) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); da professora major Renata Albergaria de Mello Bandeira, dos programas de Pós-graduação em Engenharia de Transportes e de Engenharia de Defesa do Instituto Militar de Engenharia (IME); e do professor Tharcísio Cotta Fontainha, do programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ.