No coração do interior do estado do Rio de Janeiro, a cidade de Barra Mansa se destaca como um importante centro de preservação das tradições religiosas de matriz africana, especialmente da Nação Jejê. Um dos principais responsáveis por essa preservação é Cláudio Ricardo de Andrade, uma figura respeitada e reconhecida pela sua profunda ligação com a cultura e espiritualidade africana.
Cláudio Ricardo, nascido em 21 de abril de 1987, iniciou sua jornada espiritual em 1989 sob a orientação do Babalorixá Beto de Oxoguiã. Desde então, ele tem sido uma figura central na disseminação e fortalecimento das práticas religiosas Jejê, tendo sido obrigacionado e empossado com todos os direitos pela Gayaku Fabiana Maciel de Aziri Togbosi, uma descendente do renomado Terreiro do Zogodo Bogum Malê Hundo.
A Casa de Oxalá Terreiro do Vodunxo Dahomey Taio’vi, localizada em Santa Clara, Barra Mansa, é onde Cláudio Ricardo exerce sua liderança espiritual. Fundada em 1975 pelo Sacerdote Sr. Alípio de Andrade, a casa é um pilar da comunidade, promovendo eventos culturais e religiosos que atraem fiéis e interessados de diversas regiões.
Cláudio Ricardo é visto como um guardião dos saberes ancestrais, dedicando-se a ensinar e inspirar novas gerações sobre a riqueza e a importância das tradições Jejê. Sua atuação não só preserva a cultura africana, mas também enriquece o tecido social de Barra Mansa, promovendo o respeito e a valorização das raízes culturais africanas no Brasil.
Com sua liderança, a cidade se torna um ponto de referência para aqueles que buscam entender e vivenciar a espiritualidade africana, destacando-se no cenário religioso do estado do Rio de Janeiro. Cláudio Ricardo de Andrade é, sem dúvida, uma figura imprescindível na manutenção e crescimento das tradições Jejê, reafirmando a importância das matrizes africanas na formação cultural do país.