O Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) se juntam, na quinta-feira (7/09), para uma parada diferente: o Parada 7 – A Parada da Arte, um cortejo-parada entre a Cinelândia e a Praça Tiradentes, reunindo artistas plásticos, músicos, atores, dançarinos, poetas e demais artistas, que levarão para a rua arte e canto pela democracia. Em sua 2ª edição, o evento terá início às 15h, com concentração em frente ao CCJF.
O foco serão os artistas performáticos de rua e as intervenções urbanas cujas obras estarão sendo realizadas ao longo desse trajeto. Além de ritmistas e teatro de rua, todas as formas de expressão são bem-vindas na parada. Diferente do ano passado, em que todos estavam sob uma forte pressão política, esse ano a expo-parada será, antes de tudo, uma celebração, trazendo as pautas políticas mais significativas dos dias de hoje: o meio ambiente, os povos originários, as religiões de matriz africana, o movimento LGBTI+, o movimento antifascista, a distribuição de renda e a igualdade social.
A partir de um grupo de artistas e coletivos convidados pela curadoria do evento, a Parada 7 se abre para a participação de todo artista que queira se integrar ao cortejo-exposição. Importante ressaltar que, do ponto de vista curatorial, o formato de cortejo vai aproximar o evento do carnaval — manifestação cultural mais popular do planeta —, tirando a arte das galerias e museus e levando-a para o convívio e celebração popular.
Na estreia, em 2022, o Parada 7 reuniu, em mostra que ocupou as duas instituições, 150 artistas de todo o Brasil para celebrar e defender a democracia.
A Parada 7 – A Parada da Arte é a parada da arte contemporânea que acontece em diálogo direto com a rua e as pessoas que ali transitam que são convidadas a se juntar ao evento. A parada defende a democracia e a cultura, trazendo para o ‘aqui e agora’ a arte que tem a potência de propor novos horizontes para o país e para o planeta. O intuito é tornar um evento anual do Rio de Janeiro, fazendo com que o diálogo entre carnaval e artes plásticas invada a data nacional brasileira: arte e política juntas pela liberdade.