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CASA COMUM ganha exposição de grande escala no Futuros – Arte e Tecnologia

A exposição CASA COMUM, com instalações multimídias e experiências sensórias, no prédio do Futuros – Arte e Tecnologia, entre 10 de janeiro e 10 de março, é um acontecimento artístico inédito. Pela primeira vez, o projeto–plataforma que vem sendo desenvolvido desde 2020, e já circulou em grandes festivais em Londres, Pará e Porto, além da COP 26, em Glasgow, Escócia, ganha escala de uma “Major Exhibition”, ocupando todos os espaços, galerias e andares, com diversas obras e instalações multimídias criadas especialmente para o Futuros – Arte e Tecnologia, oferecendo ao público múltiplas experiências. Dentre elas, sala imersiva, instalações inéditas, obras de vídeo-arte, experiência sonora, documentário sobre a vivência dos artistas na Amazônia e uma escultura de uma anaconda gigante de 25 metros de comprimento.

“CASA COMUM é um importante manifesto onírico espiritual vertiginoso, embaralhado, dessas muitas tecituras de sonhos e visões de cada artista envolvido, capturando essa ideia de casa comum como a cohabitação de diversas criaturas, corpas e sonhos. Do trânsito amazônico entrelugares, florestas, cidades e rios, e do transversando entre ancestralidade presente e futuro, criando uma plataforma de escuta-aprendizado-amplificação de vozes”, comenta o diretor artístico Renato Rocha, também idealizador e curador do projeto.

O evento é uma colaboração artística internacional, entre Renato Rocha, o estúdio digital londrino SDNA (Ben Foot e Valentina Floris), 12 artistas amazônicos: Alcemar Vieira Sateré, André Sateré, Elizete Tikuna, Jaqueline Santos, Jayne Kira, Rafa Militão, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Uýra, Valda Sateré, Verlene Mesquita, Wellington Dias, os premiados cineastas Takumã Kuikuro, do Xingú e Rafael Ramos, de Manaus, o artista sonoro Daniel Castanheira, do Rio de Janeiro, e a Galharufa Produções Artísticas.

Através da uma experiência híbrida, entre colaboração digital virtual e imersão presencial na Amazônia, com o povo indígena Sateré Mawé, num trânsito profundo entre floresta, rios e cidade, o grupo de artistas se lançou, tendo o audiovisual, o vídeo arte, a performance, as artes visuais, o vídeo performance e a arte sonora, como suporte para pensar a ideia do planeta como uma casa comum, a importância das vozes amazônidas e das cosmovisões indígenas para o planeta hoje, na produção de narrativas não hegemônicas que pensem a crise climática e humanitária que vivemos hoje no mundo.

“Por meio da cultura e suas múltiplas linguagens, o Futuros – Arte e Tecnologia busca engajar o público em debates e reflexões conectados com o nosso tempo. CASA COMUM abre a nossa programação em 2024 combinando arte, diversidade e urgência socioambiental com obras, debates e performances de artistas do norte do país. Assim, ao realizar esta exposição, um manifesto de vozes amazônidas e sua perspectiva da relação entre ser humano e natureza, reafirmamos nosso propósito de valorizar a diversidade de tradições e identidades, indispensáveis para construção de futuros mais sustentáveis, justos e inclusivos”, ressalta Victor D’Almeida, gerente de cultura do Oi Futuro.

CASA COMUM acontece em ocupação total do prédio do Futuros – Arte e Tecnologia, de 10 de janeiro até 10 de março, com ingressos gratuitos, de quarta à domingo, das 11h às 20h. O Futuros – Arte e Tecnologia está localizado na Rua Dois de Dezembro, nº 63, no Flamengo, Rio de Janeiro, próximo ao Metrô Largo do Machado.


A exposição CASA COMUM conta com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Oi, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A mostra integra a programação do Vem, Futuro!, projeto realizado pela Zucca Produções, com correalização de Futuros – Arte e Tecnologia e gestão cultural do Oi Futuro, que oferece uma agenda cultural diversificada no centro cultural Futuros – Arte e Tecnologia. Os patrocinadores do Vem, Futuro! são a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Cultura, Serede, Universidade Veiga de Almeida, Eletromidia, SANDECH Engenharia e Windsor Hoteis, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.


Ficha técnica: 

Artistas criadores: Alcemar Vieira Sateré, André Sateré, Elizete Tikuna, Jaqueline Santos, Jayne Kira, Rafa Militão, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Uýra, Valda Sateré, Verlene Mesquita e Wellington Dias
Participação: comunidades Sateré Mawé das Aldeias Waikiru e Tupãna Mehua
Idealização, curadoria e direção artística: Renato Rocha

 

Serviço: 

CASA COMUM

Local: Futuros – Arte e Tecnologia

Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro (próximo ao Metrô Largo do Machado)

Informações/tel.: (21) 3131-3060

Temporada: 10 de janeiro até 10 de março de 2024

Visitação: Quarta à domingo, das 11h às 20h

Entrada franca, ingressos grátis

Classificação livre, exceto na Galeria 1 com indicação a partir de 12 anos.

Website com a programação do CASA COMUM: https://futuros.org.br

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