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Imperatriz Leopoldinense escolheu o samba-enredo para o Carnaval 2025

A escola de samba Imperatriz Leopoldinense escolheu na madrugada deste sábado (28/09),  seu hino oficial para o Carnaval 2025. A grande final foi realizada na quadra de ensaios da agremiação.

Sagrou-se campeã a  parceria de Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro.

Marcada por grandes exibições, a celebração iniciou-se com uma homenagem especial à maior campeã da Era Sambódromo e 5 vezes campeã pela Imperatriz: a carnavalesca Rosa Magalhães.

Em 2025, a Imperatriz Leopoldinense será a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval, pelo Grupo Especial da Liesa. A agremiação busca o seu 10º campeonato com o enredo “ÓMI TÚTU AO OLÚFON – Água fresca para o senhor de Ifón”, do carnavalesco Leandro Vieira. O enredo contará a história da saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô.

Sobre o evento, a presidente Catia Drumond comentou:: “Que noite espetacular! Só tenho a agradecer a minha equipe, minha família, e a todos os presentes na nossa final. O trabalho só para agora depois do domingo de Carnaval. Escolhemos um grande samba, aclamado pelo público, pela crítica, e que tem tudo para ser, mais uma vez, o samba do ano. E a gente vai para cima disso, para buscar esse campeonato, com as bénçãos de Oxalá.”

Link do samba campeão:

 

 

Confira a letra:

VAI COMEÇAR O ITAN DE OXALÁ
SEGUE O CORTEJO FUNFUN PRO SENHOR DE IFÓN, BABÁ

Orinxalá, destina seu caminhar
Ao reino do quarto Alafin de Oyó
Alá, majestoso em branco marfim
Consulta o ifá e assim
No odú, o presságio cruel
Negando a palavra do babalaô
Soberano em seu trono, o senhor
Vê o doce se tornar o fel

OFEREÇA PRA EXÚ… UM EBÓ PRA PROTEGER
PENITÊNCIA DE EXÚ, NÃO SE DEIXA ARREFECER
ELE ROMPE O SILÊNCIO COM A SUA GARGALHADA
É CANCELA FECHADA, É O FARDO DE DEVER

Mas o dono do caminho não abranda
Foi vinho de palma, dendê e carvão
Sabão da costa pra lavar demanda
E a montaria te leva à prisão
O povo adoeceu, tristeza perdurou
Nos sete anos de solidão

JUSTIÇA MAIOR É DE MEU PAI XANGÔ
NO DENDEZEIRO, A JUSTIÇA VERDADEIRA
(MEU PAI XANGÔ MORA NO ALTO DA PEDREIRA)

Onde o banho de abô pra purificar
Desata o nó que ninguém pode amarrar
Transborda axé no ibá e na quartinha
Pra firmar tem acaçá, ebô e ladainha

ONÍ SÁÀ WÚRE! AWURE AWURE!
QUEM GOVERNA ESSE TERREIRO OSTENTA SEU ADÊ
IJEXÁ AO PAI DE TODOS OS ORIS
RUFAM ATABAQUES DA IMPERATRIZ

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