Cantora Maria Rita Stumpf retorna aos palcos cariocas após 30 anos com show inédito

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Motyrõ em tupi é uma reunião para fazer colheita ou construção. Aysú significa amor na mesma raiz linguística. Estas palavras-chave que norteiam o trabalho da cantora e compositora Maria Rita Stumpfdesde os anos 1990, dão nome ao espetáculo e são as justificativas para o retorno desta artista única aos palcos do Rio de Janeiro e cidades do interior do estado depois de três décadas.

É com alegria e saudade dos palcos do Rio que Maria Rita Stumpf faz esta turnê no contexto do projeto SESC Pulsar com shows nos SESC Tijuca, Copacabana, Valença e Teresópolis. O repertório apresenta as canções mais tocadas de seu seminal álbum Brasileira, de 1988, e seleções dos novos lançamentos Inkiri Om, de 2020, e Ver Tente, de 2022 (5 estrelas da revista inglesa Songlines).

Maria Rita Stumpf fez seu último show no Rio em 1993, no Jazzmania, quando afastou-se dos palcos para se dedicar à produção cultural, tendo trabalhado com diversos artistas internacionais de peso como Philip Glass e Mikhail Baryshnikov, entre outros.

A partir de 2016 Maria Rita Stumpf retomou a carreira ao ser redescoberta por DJs internacionais e sua icônica canção Cântico Brasileiro nº 3 (Kamaiurá), escrita em 1978, que já clamava pelo respeito aos territórios dos povos originais brasileiros, ter se tornado hit de festas dançantes do Brasil e Europa. Desde então, a sua música se espalhou pelas redes digitais e streamings, e hoje é ouvida em mais de 150 países, estimulando a artista a seguir lançando novos álbuns e se apresentando em palcos diversos e em festivais em que predomina a plateia jovem e interessada em sua mistura peculiar de sons orgânicos com tecnologia eletrônica – combinação que sempre marcou o seu trabalho.

No palco com Maria Rita Stumpf estarão o percussionista Paulo Santos, fundador do lendário Grupo Uaktí e que trabalha há mais de 3 décadas com a artista, e os jovens e supertalentosos Danilo Andrade, tecladista e diretor musical – integra as bandas de Jorge Benjor e Gilberto Gil. – e Matheus Câmara no baixo e programações eletrônicas – o multi-instrumentista e compositor recifense mora em São Paulo e integra o grupo Teto Preto. A multiartista indígena Vängri Kaingáng faz participação especial cantando sons tradicionais de sua etnia e contando saberes da tradição kaingáng – a atriz e contadora de saberes indígenas é bem conhecida no mundo artístico e do ativismo indígena e ambiental do Rio Grande do Sul e também aqui no Rio, por sua atuação na Aldeia Maracanã.

O repertório é composto por canções de autoria de Maria Rita Stumpf, que integram os seus álbuns 3 álbuns Brasileira, Inkiri Om e Ver Tente, e inclui Cântico Brasileiro No 3 (Kamaiurá), que encerra o espetáculo. A obra da artista tem como base temas humanistas, a defesa do planeta, do meio ambiente e dos povos originários, tópicos atualíssimos e predominantes nas rodas de conversa com o público após o espetáculo.

As apresentações se realizarão nos SESC Tijuca, no dia 15 de agosto, Copacabana, 16 de agosto, Teatro Rosinha de Valença, 6 de outubro e Teresópolis, 7 de outubro.

 

Maria Rita Stumpf Direção Artística, coordenação geral e cantora

Compositora e cantora, lançou quatro trabalhos autorais. O LP Brasileira, de 1988, objeto de culto, lhe valeu a indicação naquele ano como Revelação Feminina no Prêmio Sharp. Em 1993 lançou o CD Mapa das Nuvens. Descoberta por DJs e colecionadores de vinil estrangeiros e brasileiros, retomou a carreira em 2017.

 Lançou digitalmente o álbum Inkiri Om em 2020, com excelente repercussão na imprensa brasileira e na rádio BBC6 de Londres, além de outros veículos especializados na Europa, seguido por Ver Tente em 2022, que conquistou 5 estrelas da revista britânica Songlines. Voltou aos palcos em 2017 no Red Bull Music Academy Festival, no Teatro Oficina. Apresentou-se nos festivais Kino Beat (2017), Dekmantel (2018) e abriu o Women´s Music Event (2020).  Sua música é tocada em mais de 150 países através das plataformas de streaming.

Atuou com grandes músicos como Luiz Eça e o Grupo Uaktí, Laudir de Oliveira, Nelson Ângelo, e mais recentemente com Kassin Kamal, Marcos Suzano, Jovi Joviano e Danilo Andrade. Realizou os espetáculos Somos Um e Do Ancestral ao Eletrônico no ano de 2021, de forma online. Lançou em 2022 seu quarto álbum Ver Tente e o clipe Kamaiurá Remix contemplado no Edital Clipes da FUNARJ.

 

SERVIÇO

 

SESC TIJUCA – 15 de agosto – 19h – terça-feira

PREÇOS: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia-entrada) / R$ 2,00 (credencial Sesc)

Endereço: R. Barão de Mesquita, 539 – Andaraí, Rio de Janeiro – RJ, 20540-001

Telefone: (21) 4020-2101

 

SESC COPACABANA – 16 de agosto – 19h – quarta-feira

PREÇOS: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia-entrada) / R$ 7,50 (credencial Sesc)

Endereço: R. Domingos Ferreira, 160 – Copacabana, Rio de Janeiro – RJ, 22050-012

Telefone: (21) 4020-2101


CENSURA LIVRE

 

FICHA TÉCNICA

Voz e Direção Artística: MARIA RITA STUMPF

Direção Musical e teclados: DANILO ANDRADE

Percussão e efeitos: PAULO SANTOS (UAKTÍ)

Baixo e eletrônicos: MATHEUS CÂMARA

Participação especial: VANGRI KAINGANG

Operação de Som: DANIEL VASQUES

Produção Executiva: ANTARES PROMOÇÕES / ANDRÉ OLIVEIRA

 

Mais informações:

Website: www.mariaritastumpf.com 

Facebook.com/mariaritastumpf  

Spotify: https://spoti.fi/2SAHssd

YouTube: https://bit.ly/2xqQaSB

Instagram: https://intagram/mariaritastumpf