Uma das maiores áreas verdes do Centro do Rio, o Campo de Santana será revitalizado e, para melhorar a qualidade ambiental do espaço, estão programados o aperfeiçoamento dos jardins, a recuperação de lagos e monumentos e a preservação das árvores. Além disso, o lugar terá um novo sistema de vigilância eletrônica.
A iniciativa faz parte de uma parceria da Fundação Parques e Jardins (FPJ), órgão da Secretaria Municipal do Ambiente e Clima, com o governo estadual, por meio de recursos do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ). O convênio, assinado nesta terça-feira (8/11), terá duração de pouco mais de quatro anos e poderá ser renovado uma vez. Estiveram na cerimônia o vice-prefeito e secretário municipal do Ambiente e Clima, Nilton Caldeira; o presidente da Fundação Parques e Jardins, Roberto Rodrigues; o presidente do TCE, Rodrigo Melo; e o secretário em exercício da Secretaria estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Felipe Mendes; entre outras autoridades.
Localizado na Praça da República e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Campo de Santana tem 155 mil m² de área verde. Um dos espaços livres mais tradicionais da cidade, é utilizado pela população desde os tempos coloniais e foi palco de dois importantes momentos da história: a aclamação do Imperador Pedro I e a Proclamação da República.
Árvores frondosas, grutas, pontes, chafarizes e monumentos de figuras mitológicas ornamentam o grande passeio público, que tem ainda obras em homenagem às quatro estações, datadas de 1906, de autoria de Paul Jean Baptista Gasg e Gustave Frédéric Michel.