É hora de se preparar e colocar na agenda. O último final de semana de inverno e o primeiro da primavera na serra , já tem diversão garantida . Unir música e natureza, essa é a proposta do Serra Folk que, em 2022, está na sua quarta edição. As apresentações acontecerão nos dias 17 e 18 de setembro no Parque da Cidade de Cachoeiras de Macacu e, dia 24 de setembro na Praça de Boca do Mato, reunindo os artistas consagrados e locais como Marcelo Jeneci, Bruno Berle, Duo Àvuà, Bessa, Jhasmyna, Jaffar, Natascha Falcão e Maíra Freitas. Além de música folk, o evento, uma realização do Ponto de Cultura Vale do Macacu e Fundação Macatur de Cultura e Turismo, terá também espaço gastronômico e feira de produtos artesanais. A entrada é gratuita e classificação livre.
O Serra Folk surgiu em 2017 com o objetivo de unir cultura e meio ambiente, e suas duas primeiras edições aconteceram em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu, numa bela área em meio à Mata Atlântica e próximo à entrada da sede de uma das mais importantes reservas ecológicas do Estado do Rio, o Parque Estadual dos Três Picos. Em 2019, o evento foi destacado como o maior festival do gênero folk no país, e pela dimensão migrou para a Vila Olímpica de Cachoeiras de Macacu.
Em 2022, terá dois finais de semana. A abertura acontece às 17h do sábado 17 de setembro, no Parque Municipal de Cachoeiras de Macacu, um espaço recém-inaugurado às margens da RJ-116, próximo ao pórtico de entrada da cidade e onde está instalada a sede Área de Preservação Ambiental da Bacia do Rio Macacu (APA/Macacu). As apresentações vão até 21h com show de Marcelo Jeneci. No domingo, os shows começam às 14h e prosseguem até às 18h, encerrando a programação com apresentação de Maíra Freitas.
No outro final de semana o 4º Serra Folk chega à Praça de Boca do Mato, na Ladeira do Imperador, cercada pela Mata Atlântica. Nesse dia, com shows às 13h e 15h, serão relembradas as primeiras edições do festival, que tem patrocínio da K1 Fibra e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro.
” Já estamos nos destacando como o maior evento de música folk no ,País . Por conta disso, mudamos de lugar para termos mais espaço com mais conforto e estrutura para o público já que a cada ano a procura pelo festival vem aumentando .Isso para a cidade também é muito bom , movimenta o turismo , gera emprego e renda. Este anos pretendemos nos superar mais ai . O festival vai ser um convite para ouvir boa música ao lado da natureza ” explica Filipe Gonçalves organizador do evento.
SERVIÇO:
4° Serra Folk
– Parque Municipal de Cachoeiras de Macacu
Sábado – 17/09
17h – Bruno Berle (https://www.instagram.com/brunoberle_/)
18h – Duo Àvuà (https://www.instagram.com/duoavua/)
19h30 – Bessa (https://www.instagram.com/aquelebessa/)
21h – Marcelo Jeneci (https://www.instagram.com/marcelojeneci/)
Domingo, 18/09
14h – Jhasmyna (https://www.instagram.com/jhasmyna/)
15h – Jaffar (https://www.instagram.com/jaffarbambirra/)
16h30 – Natascha Falcão (https://www.instagram.com/nataschafalcao/)
18h – Maíra Freitas (https://www.instagram.com/mairaff/)
Boca do Mato (Praça de Boca do Mato)
Sábado, 24/09
13h – Dom Manel (@dom.manel.ofc)
15h – Nó Cego (@nocego25anos)
Transporte:
Há linhas de ônibus e vans com saída a cada 15 minutos da Rodoviária de Cachoeiras de Macacu para o Parque Municipal e a cada 30 minutos para Boca do Mato.
Artistas:
Marcelo Jeneci – Indicado ao Grammy Latino de melhor álbum em 2014, anos em que também recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria de melhor compositor, o cantor e compositor paulista como sanfoneiro na banda de Chico César, passando também pelas bandas de Arnaldo Antunes e Erasmo carlos. Em 2008, estourou com a composição “Amado”, uma parceria com Vanessa da Mata, que faz parte da trilha sonora da novela “A Favorita”. Em parcerias com Arnaldo Antunes, Zé Miguel Wisnik e Luiz Tatit, lançou o primeiro álbum em 2010, “Feito para Acabar” e emplacou novas canções em trilhas sonoras da TV Globo como “Quarto de Dormir” (Lado a lado), “Feito para Acabar” (Folr do Caribe), “Um de Nós” (Em Família), e “Veja” (Margarida) regravação de Vital Farias (Velho Chico).
Natascha Falcão – cantora, compositora e performer, natural de Pernambuco. Sua música é sobre honrar os sons de sua origem, misturando ritmos regionais, como o coco, a ciranda, o xote tangueado, com timbres e texturas eletrônicas, urbanas e contemporâneas. Ave Mulher é seu primeiro álbum completo e conceitual, cuja narrativa canta a lenda homônima criada pela artista, com um repertorio de alma dupla: popular e pop, regional e experimental, raiz e contemporaneidade.
Jaffar Bambirra – com uma atmosfera acústica e intimista, apresentará composições do seu último álbum O Menino Que Nunca Amou, lançado em 2021. Com um repertório cheio de personalidade e repleto de canções autorais, o artista passeia por nuances de uma nova MPB, com covers de artistas como Ney Matogrosso e Marília Mendonça, combinada com a musicalidade do folk. No show, terá a companhia do músico multi-instrumentista Pedro Botafogo, em instrumentos de corda como violão, bandolim e baixolão. Além de cantor, Jaffar é ator e, recentemente, viveu o personagem Murilo na novela da TV Globo, “Quanto Mais Vida Melhor” que teve em sua trilha musical sua canção “Quando Fui Seu Par”.
Bio Jhasmyna – Moradora de São Pedro da Serra, começou a tocar violão aos 7 anos de idade, a compor aos 14 e, desde os 16, trabalha profissionalmente no mundo da música, tocando e interpretando suas composições. Em 2017 lançou o primeiro single “Uma Imprevisível Rotina Por Janelas”. Em 2019, lançou o primeiro álbum – “Jhasmyna”, pelo selo Porangareté em parceria com um edital promovido pela Oi Futuro (Estúdio Labsonica), com 11 faixas autorais. Em fevereiro de 2021 lançou o single “Água Viva” e um videoclipe com participação da bailarina Flora Baltz. Agora em 2022, lança seu mais novo trabalho, “Eu não escolhi ser andarilha. Cantou e tocou ao lado de artistas como Cátia de França, Chico Chico, Julia Vargas, Juliana Linhares, Daíra, Marco Gottinari, João Mantuano, Posada, Duda Brack e Ivo Vargas.
Maíra Freitas – Pianista clássica, cantora, arranjadora, compositora e diretora musical, se lançou no mercado nacional e internacional em 2011, com o primeiro CD solo pela gravadora Biscoito Fino, com produção musical da irmã, Martn’ália, e participação do pai, Martinho da Vila, de Wilson das Neves, entre outros nomes da MPB. Mostrará músicas do show inédito “Tambor Atento”. “Penso no show como abstrato e concreto, leve e pontual. Um paradoxo. Vou estar lá com o meu piano aberto e uma galeria de mestres negros debaixo do dedo e das cordas vocais como Elza Soares, Nina Simone, Gilberto Gil, Dona Ivone Lara, Luiz Melodia, Luedji Luna e Martinho da Vila”, adianta.
Duo Àvuá – Formado em 2019, o Duo Àvuá junta dois talentos, Bruna Black e Jota Pê, que passeiam pela música brasileira contemporânea. Apesar do pouco tempo de estrada, foram indicados ao Grammy Latino em 2021 e a canção autoral “Comum” faz parte da programação do canal internacional Colors.
Bruno Berle – Artista alagoano, que bebeu a inspiração inicialmente nos acordes de Geraldinho Azevedo, iniciou carreira em 2014 e, desde então, já produziu três discos solo, “No reino dos afetos”, a mais recente, “Arapiraca, Maceió, 2013” (2014) e “Disco de Natal” (2019) Em seu perfil nas plataformas digitais, só está disponível o novo registro.
Bessa – Já é participante tradicional do Serra Folk, com sua voz e violão, embala a plateia do festival há várias edições, uma presença exigida no bis a cada novo ano.
Nó Cego – Formado em 1997 no distrito de São Pedro da Serra, a mistura da mais pura MPB com influências diretas de nossas matrizes como o baião, galope e o samba, faz do Nó Cego um grupo especial, que já se apresentou ao lado de nomes como Alceu Valença, Nando Reis e Elba Ramalho. Raps progressivos e MPB, letras rebuscadas, sátiras e fantasias fazem parte do repertório, com influências diversas como Vander Lee, Cassia Eler, Rita Lee, Emicida e Criolo, alcançando corpos, corações e mentes pelas mensagens e sensações.
Dom Manel – Artista do interior do Rio de Janeiro que desde novo vem se aprimorando na área musical, poética e teatral. Aos 19 anos se mudou para a Bahia para cursar Comunicação Social e, hoje, aos 23 anos, está de volta a Cachoeiras de Macacu cantando as músicas que compõe desde os 6 anos de idade, falando sobre as diversas formas de amor, a vida e o mundo atual, para levar à reflexão acerca de quem somos, o que fazemos, pra onde vamos e porque vivemos e amamos.