Terminamos o carnaval carioca – quando Escolas de Samba apontaram problemas que assolam toda população brasileira -, entramos na quarta-feira de Cinzas com a exibição de imagens de violência urbana nos principais jornais da TV.
No fim da noite de quarta-feira de Cinzas, chuva torrencial deixou à mostra os problemas da capital, causando inúmeros transtornos, mortes, alagamentos, deslizamentos.
Dormimos na quinta-feira (15/02) com a notícia de séria reunião no Palácio do Planalto, sobre a situação grave da segurança do Rio de Janeiro. E acordamos nesta sexta-feira (16/02) com a possibilidade de intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio.
Bom, fato confirmado: o Rio de Janeiro está sob intervenção federal na área de segurança pública. A cidade do Rio de Janeiro – que já foi a capital cultural do Brasil – e o Estado do Rio em si, “estréiam” essa medida constitucional, lembrando-se que a Contituição Federal Brasileira é de outubro de 1988.
Não se tem conhecimento, no dia de hoje (16/02), que medidas serão tomadas, que áreas da cidade e Estado serão mais afetadas, etc. Mas, o decreto federal já está assinado pelo Presidente e protocolado na Câmara Federal. É aguardar e na esperança de que tudo dê certo. Que a capital e Estado do Rio recuperem a paz. Que o desenvolvimento econômico venha em paralelo, é nossa esperança também.
Momento propício, aliás, para que os cidadãos cariocas e fluminenses cuidem melhor de suas cidades e Estado. Que seja respeitada a ordem pública, que não se promova o derrame de lixo nas ruas, nos transportes público, como se viu no último carnaval. Que se atue com espírito de cidadania por todos os dias, porque recuperar a cidade e o Estado também é competência do cidadão. Façamos, pois, a nossa parte.
E o principal: que fique registrada na memória de todos os eleitores
cariocas e fluminenses esse quadro triste que estamos vivendo nos últimos anos e culminou com a intervenção de hoje. Para não repetirmos o mesmo erro nas eleições de outubro/2018.
E vida que segue.
Porque começamos hoje um novo momento na história da cidade e Estado do Rio de Janeiro.