“MARGINAL GENET” estreia no Cine Teatro Joia

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Após o polêmico “PASOLINI NO DESERTO DA ALMA”, o diretor Francis Mayer faz incursão em nova biografia. Desta vez estreia montagem do texto “MARGINAL GENET” – sobre a vida do polêmico escritor francês JEAN GENET – livremente inspirado nas obras “Diário de um ladrão” de Jean Genet e “Saint Genet” de Jean-Paul Sartre.

Estreia dia 2 de janeiro de 2025 (quinta-feira), às 20 horas, no Cine Teatro Joia, em Copacabana.

 

Serviço:

“MARGINAL GENET”

Texto/Direção de Francis Mayer
Elenco / Personagens
THIAGO BRUGGER (Jean Genet)
SAMUEL GODOIS (Charlotte Renaux)
FERNANDO BRAGA (René)
VINÍCIUS MOIZÉS (Bernardini)
YAGO MONTEIRO (Lucien)

Duração: 70 minutos
Classificação: 18 anos
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) R$ 40,00 (meia)

TEMPORADA  – De 2 a 31 de janeiro de 2025.

QUINTAS E SEXTAS – ÀS 20 HORAS

CINE TEATRO JOIA – Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 680 – Copacanana – Rio de Janeiro

 

O texto destaca o relacionamento de Jean Genet com quatro personagens, dentre todos citados na sua obra autobiográfica “Diário de um ladrão” que continua a gerar polêmica até hoje.

Temos, então, Renê (garoto de programa), Bernardini (comissário de polícia secreta), Lucien (mendigo) e Charlotte Renaux (cantora).
MARGINAL GENET é um convite ao submundo dos marginalizados.

Ele sobreviveu pelas ruas de Paris, sendo preso diversas vezes na juventude por roubo, vivendo como mendigo, sustentando-se como ladrão. 

No espetáculo, o espectador terá acesso a intimidade de um personagem transgressor com recorte focado nos seus momentos mais intensos, regados a momentos de lirismo. Com linguagem poética e visceral, o texto propõe uma conversa com o seu público, a quem o protagonista autoriza uma imersão em seu universo particular abrindo o seu diário, compartilhando histórias de seus encontros e amores com seres que costumavam viver à margem da sociedade, elevando-os à categoria de heróis. 

De Jean Genet, Francis Mayer já produziu “QUERELLE”, em 1989, no Teatro Dulcina, lançando Gerson Brenner como ator, tendo Rogéria no elenco; e “ALTA VIGILÂNCIA”, em 1997, no Teatro Candido Mendes, com Carlos Machado, Jonathan Nogueira e Luka Ribeiro. 

Considerado dono de uma imaginação febril e alegórica, Jean Genet cultuava a valorização do prazer, da beleza e do humano. E recriou em peças e romances a mesma marginalidade radical que caracterizou a sua vida, como, “As criadas”, “Querelle”, “O balcão”, “Nossa Senhora das Flores”, “Alta Vigilância”, “Os negros”, . Sendo um escritor de combate despertou admiração em um grupo de intelectuais como Jean-Paul Sartre, Albert Camus e Jean Cocteau, que com sua intervenção, salvou-o de uma prisão perpétua que o levaria à morte.


“Francis Mayer, tem em seu currículo de diretor, os espetáculos, entre outros: “PASOLINI NO DESERTO DA ALMA”, “DETENTOS”, “QUERELLE” de Jean Genet, “ANGELA MARIA – LADY CROONER” (musical), “ALTA VIGILÂNCIA” de Jean Genet, “CAZUZA  – JOGADO À TEUS PÉS” (musical), “OS MENINOS DA RUA PAULO” com Bruno Gagliasso, “SE VOCÊ ME AMA…” com Danielle Winits, “AS MENINAS” de Lygia Fagundes Telles, “NAMORO” com Natália Lage, “BETTY BLUE” de Philippe Djian, “TEEN-LOVER” com Mouhamed Harfouch, “NÓ DE GRAVATA” com Luana Piovani, “ZERO DE CONDUTA” de Zeno Wilde, “OS CAMPEÕES” com Rainer Cadete, “HERDEIROS” com Guilherme Leicam, “FOLIA TROPICAL” com Rogéria, “A NOITE DO MEU BEM” de Paulo César Coutinho, “O HÓSPEDE” – baseado no filme “Teorema” de Pasolini, entre outros.