Complexo Hospitalar de Valença obtém licenciamento ambiental definitivo e se consolida como referência em saúde e sustentabilidade

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O trâmite para obter o licenciamento ambiental junto aos órgãos públicos é minucioso, técnico e repleto de etapas a serem cumpridas, como estudo do impacto ambiental, adequação às normas ambientais e análise técnica por parte do órgão ambiental responsável. Neste mês, a Secretaria de Meio Ambiente de Valença fez a entrega das licenças ambientais definitivas que autorizam o funcionamento do Hospital Escola de Valença e da Maternidade Escola, ambos integrantes do Complexo Hospitalar mantido pela Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA). Para isso, foram investidos cerca de R$ 2 milhões na construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).

A obra teve duração de aproximadamente quatro anos em todas as suas fases, sendo concluída com rigor técnico para atender às normas ambientais e assegurar o funcionamento adequado das unidades hospitalares. O sistema trata 100% do esgoto, chamado de efluente, produzido com Complexo Hospitalar. Assim, é devolvida à rede coletora de Valença água limpa (não potável) sem micro-organismos ativos. Um marco que reflete o compromisso da FAA com a saúde da população e a preservação do meio ambiente.

O Presidente da FAA, José Rogério Neto, explica que a “estação de tratamento realiza diversas etapas, como desinfecção, sedimentação, filtração e desodorização, garantindo a descontaminação e o controle desses materiais tóxicos. Assim, devolvemos à rede de esgoto água limpa (não potável), contribuindo diretamente para a preservação ambiental e a saúde da população.” Ainda segundo o gestor, o processo para obtenção das licenças ambientais foi minucioso e envolveu diversas etapas.

“Primeiramente, foram realizados estudos técnicos e ambientais, que embasaram a elaboração dos projetos necessários para atender às exigências legais. Em seguida, a documentação foi submetida à análise da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Valença, que avaliou os aspectos técnicos e a conformidade com as normas ambientais. Esse processo culminou com a emissão das licenças, atestando que o Complexo Hospitalar está apto a operar com responsabilidade ambiental.”

Por fim, José Rogério avalia que “essas licenças representam um marco de responsabilidade e compromisso do Complexo Hospitalar com a saúde pública e a preservação ambiental. Para o Complexo Hospitalar, garantem a operação regular e segura de suas atividades, alinhadas às normas ambientais. Para a população, simbolizam a segurança de que o tratamento dos efluentes hospitalares será realizado de forma responsável, minimizando impactos ambientais e contribuindo para a qualidade de vida da comunidade. Esse é um passo significativo na consolidação de nosso papel como referência em saúde e sustentabilidade.”