No mês de junho, o Projeto Sessão da Tarde Musical celebrou um ano de temporada no Teatro Adolpho Bloch. Sempre um sábado por mês, às 16 horas, com artistas novos e outros já conhecidos, celebrando e homenageando grandes ícones e estilos da música. Em julho, o cantor e compositor Alfredo Del-Penho homenageia Vinicius de Moraes.
Nesse show, Alfredo Del-Penho apresenta os encontros e parcerias do Poetinha que vão de Baden Powell e Tom Jobim a Pixinguinha, trazendo canções que se tornaram clássicos da nossa música popular, e canções menos conhecidas, que revelam outros olhares de Vinicius. Afro-sambas, canções líricas, canções engajadas e canções cheias de humor fazem parte desse repertório que mostra tantos Vinicius, todos fundamentais para nossa poesia e nosso cancioneiro.
O show tem interação com o público, que escolhe aleatoriamente frases de Vinicius de Moraes em um livro, e a partir de cada frase Alfredo traz diferentes músicas para o repertório. As cerca de 20 músicas do show são escolhidas a partir de quase 50 canções preparadas para o espetáculo.
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro nessa vida”
Vinicius de Moraes fez da arte do encontro seu sacerdócio. Por ser brasileiro, por ser grande, foi o nosso “Poetinha”. Cada parceiro trazia cores novas a sua poesia, cada letra derramava sobre nós sua paixão pela vida. Por todos esses encontros Vinicius foi muitos.
Alfredo faz este belo espetáculo em meio a turnê do espetáculo “Jacksons do Pandeiro” com a Barca dos Corações Partidos onde atua e assina a direção musical e o novo espetáculo musical sobre Chico Buarque que estreia em agosto fazendo também a direção musical.
Alfredo Del-Penho canta, toca violão de 7 cordas e tamborim e assina a concepção, roteiro, pesquisa e arranjos. O livro de frases usado no espetáculo é “Vinicius por Vinicius” de Maria Lúcia Rangel.
Sobre Alfredo Del Penho
Com 42 anos, é músico, arranjador, ator, compositor e pesquisador.
Em 20 anos de carreira, tem mais de dez discos lançados na área da Música Popular Brasileira como produtor ou intérprete, e fez a direção de outra dezena de espetáculos musicais.
É fundador, integrante e diretor musical da Barca dos Corações Partidos, companhia de teatro musical brasileiro.
Em 2015 produziu seus 2 primeiros discos solo, premiado como melhor cantor de samba do 27º Prêmio da Música Brasileira. Recebeu por seu trabalho como diretor musical e compositor de trilhas originais prêmio Shell (2018), prêmios Cesgranrio (2017, 2018), prêmio Reverência (2017), prêmio Bibi Ferreira (2017), prêmios Botequim Cultural (2017 e 2018) e prêmios APTR (2017, 2018).
Em 2018, lançou “Samba Só”, com músicas inéditas em parceria com Joyce Moreno, Paulo César Pinheiro, Nei Lopes, Chico Cesar, Zélia Duncan e João Cavalcanti.
Em 2022 foi indicado ao Grammy Latino pelo “Desengaiola”, álbum autoral em parceria com João Cavalcanti, Moyseis Marques e Pedro Miranda que também recebeu o Prêmio da Música Brasileira de melhor projeto especial.
Serviço
Projeto Sessão da Tarde Musical
ALFREDO DEL PENHO homenageia VINICIUS DE MORAES
27 de julho (sábado), às 16h
Teatro Adolpho Bloch – Rua do Russel 804 – Glória – Rio de Janeiro
Classificação etária: livre
Duração prevista: 60 min
Ingressos: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)
Vendas: sympla.com.br e bilheteria do teatro
O Projeto Sessão da Tarde Musical
A turma que gosta de programas diurnos já pode se animar.
O Sessão da Tarde Musical acontece no Teatro Adolpho Bloch, no Prédio onde funcionou a extinta TV Manchete, na Glória com artistas de carreiras consolidadas e jovens talentos da música brasileira apresentam shows no projeto mensal e vespertino que ocupa tardes de sábado no teatro às 16 horas da tarde para o público “50+”.
Jane Duboc, Áurea Martins, Soraya Ravenle, Ana Costa, Claudio Lins, Flavio Bauraqui, Ellen de Lima, Zé Luiz Mazziotti, Marcos Sacramento, Mona Vilardo, Nina Wirtti, Juliana Maia e o grupo Arranco de Varsóvia são alguns dos nomes que passaram pelo projeto. A ideia é apresentar artistas em shows intimistas, resgatando canções que escreveram a história da música, revivendo as melhores lembranças do público que adora o horário vespertino. A programação teve temas variados: homenagens a Beth Carvalho, Emílio Santiago, Chico Buarqure, Dick Farney, Jamelão, Dolores Duran, Marlene, Dalva de Oliveira, Nelson Gonçalves, canções imortais de filmes. E, durante as apresentações, os artistas contam histórias e curiosidades sobre o homenageado.
A proposta da parceria entre o teatro e a produção do projeto é oferecer a alternativa do horário das 16 horas, beneficiando o público que prefere voltar para casa mais cedo. O formato e atrações, já experimentados pelo produtor em outro espaço cultural, atraem principalmente o público “50 +”. “Este projeto já é um sucesso e um diferencial bastante significativo para o público da região e arredores.
“O grande medidor do projeto é a plateia. Lá ficamos escutando o que estão querendo os espectadores. Eles dão sugestões de artistas e elogiam a escolha do horário para as apresentações”, afirma o produtor Flávio Loureiro.
O Teatro Adolpho Bloch
Projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo assinado por Burle Marx nos anos 1960, o antigo edifício Manchete é um ícone carioca – tanto na arquitetura quanto na história que carrega. É lá que está o Teatro Adolpho Bloch.
O espaço inclui um café no hall do teatro com mesas a céu aberto com vista para o chafariz projetado pela dupla. Inspirados nos melhores e grandes centros de cultura, tornou-se um local de entretenimento plural, diversidade e atividades para os amantes da cultura.
O teatro foi reformado e equipado para receber plateia e artistas com conforto e qualidade.