O deputado Jorge Felippe Neto, Presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente, da Alerj, esteve no Sambódromo do Rio, na manhã desta segunda (20/03), acompanhado da equipe técnica da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, da guarnição do Comando da Polícia Ambiental – CPAm, técnicos da concessionária Águas do Rio e integrantes da RioTur para realizar uma vistoria no local. A iniciativa teve o objetivo de verificar as condições das galerias de águas pluviais, uso de banheiros químicos, a rede coletora de esgotos e outras questões ligadas à conservação da Passarela do Samba.
Na galeria de águas pluviais foi constatado acúmulo de água residual fétida com alto grau de reprodução de mosquitos, indicando sua condição inadequada de escoamento e manejo.
Nos banheiros químicos, com conexões provisórias na rede coletora de esgotos ao ar livre, os riscos de vazamento em áreas de uso comum são inquestionáveis. E na rede coletora de esgotos a situação é propícia a ocasionais extravasamentos por falta de conservação.
E mais: foi identificado o uso de creolina e materiais inadequados nas GAPs – Galeria de Águas Pluviais, o que acaba motivando a poluição da água que segue para a Baía de Guanabara.
Na ocasião, a concessionária Águas do Rio se comprometeu em avaliar as condições da galeria de águas pluviais e a rede coletora de esgotos, determinando as intervenções necessárias para solucionar os problemas identificados.
“O Sambódromo é um cartão de visitas da cidade e não merece o tratamento que vem recebendo. Vamos oficiar os órgãos através da Comissão e cobrar soluções definitivas para não vermos a avenida virar um valão, como vimos em fevereiro”, disse Jorge Felippe.
Durante o Carnaval, o próprio deputado registrou casos de vazamento do esgoto e problemas estruturais. Além disso, com as fortes chuvas na cidade, em fevereiro, o Sambódromo, também, sofreu com alagamentos.
De acordo com o deputado Jorge Felippe, a Comissão irá enviar ofícios aos órgãos responsáveis.
“Vamos acionar a Riotur para cobrar melhorias nas condições estruturais do Sambódromo, na questão do esgotamento sanitário, indicando a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto – ETE. Para a Secretaria Municipal de Saúde vamos cobrar sobre o acúmulo de água e a reprodução de mosquitos e para a Águas do Rio vamos solicitar que seja apresentado projeto de melhoria no sistema de coleta de águas pluviais e efluentes sanitários”, informa ele.
Além disso, o deputado vai encaminhar as denúncias ao Ministério Público.
Imagens: ASCOM Jorge Felippe Neto