A arte brasileira está mais triste. Faleceu nesta quinta-feira (12/08), aos 85 anos, em decorrência de complicações da Covid-19, o ator Tarcisio Meira, eterno galã da TV brasileira.
Tarcísio estava internado, há quase uma semana, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O ator, que já tinha sido vacinado contra a Covid-19, estava intubado na UTI e precisou fazer diálise contínua para conter as complicações da doença. A atriz Glória Menezes, sua esposa, também foi internada por conta da doença, mas teve sintomas leves e um quadro considerado de menor gravidade pelos médicos. A atriz já dá continuidade ao tratamento no quarto, mas ainda não há previsão de alta.
Nascido em 5 de outubro de 1935, em São Paulo, Tarcisio Meira estreou no teatro em 1957, na peça “A Hora Marcada”. Sua estréia na televisão aconteceu em 1959, no teleteatro da extinta TV Tupi, “Noites Brancas”, dirigido por Geraldo Vietri. Na mesma emissora, Tarcísio participou de outro teleteatro, “Uma Pires Camargo”, em 1961, onde contracenou pela primeira vez com Glória Menezes, com quem se casaria no ano seguinte.
Juntos desde 1962, Tarcisio e Glória tiveram um dos casamentos mais duradouros e de maior sucesso da televisão brasileira.
O ator foi o galã da primeira telenovela diária da televisão brasileira,” 2-5499 Ocupado”, de 1963, na extinta TV Excelsior, ao lado de Glória Menezes.
Na TV Globo, Tarcisio e Glória estrearam com a novela “Sangue e Areia”, grande sucesso à época. A partir daí, Tarcísio se tornou uma das presenças mais constantes da teledramaturgia brasileira, com mais de 50 trabalhos entre telenovelas, minisséries e seriados de televisão.
Tarcísio também marcou presença no cinema, principalmente nos anos 1970 e 1980. Seu primeiro filme foi “Casinha Pequenina”, de 1963. Em 1972, interpretou D. Pedro I no filme “Independência ou Morte”.
Tarcísio Meira deixa legado em 60 anos de carreira de sucesso e personagens marcantes.
À família de Tarcisio Meira, nossos sentimentos.