Conheça a sinopse do enredo que o Bloco Carnavalesco Grilo de Bangu irá apresentar no carnaval 2019 – “Ijo Dudu: A Dança Afro–Brasileira”, em desenvolvimento pelo carnavalesco Luiz Macedo.
O Grilo de Bangu será a 9ª agremiação a desfilar pelo Grupo A, da Federação dos Blocos Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro, na Avenida República do Chile (Centro do Rio), no sábado de carnaval (02/03/2019).
GRÊMIO RECREATIVO BLOCO CARNAVALESCO GRILO DE BANGU
Ordem no Desfile – 9o Bloco de Enredo
Presidente – Celso de Oliveira Junior
Carnavalesco – Luiz Macedo
Carnaval 2019 – “Ijo Dudu”: A Dança Afro–Brasileira
Proveniente do vocabulário Yorubano, Ijo quer dizer dança e Dudu quer dizer preto, negro.
Ijo Dudu (dança preta), danças nas aldeias africanas demostrando sua cultura negra.
Vindo para o Brasil, através dos escravos.
Miscigenando com as danças indígenas e europeias.
Dando origem a dança afro- brasileira, entre tantas, o “samba”.
– 1º Setor: Início da dança – África
No coração da África, se ouve um toque de tambor.
Nas aldeias, aliados a este som, a dança.
A dança africana originou-se como parte integral das aldeias.
Todos os acontecimentos eram comemorados com danças: nascimento, morte, plantio. Nas colheitas eram em agradecimentos aos deuses pela colheita farta.
A dança afro veio trazida pelos negros escravizados para o Brasil, transportado pelo navio negreiro.
– 2º Setor: A dança afro no Brasil
Ao chegar ao Brasil, mesclou com danças e costumes indígenas e europeus.
O ritmo africano é rústico, agressivo, está estruturado sobre o próprio corpo humano.
Nas danças religiosas, cada orixá é homenageado através dos movimentos e características próprias.
As danças profanas ocorriam nos momentos de festas e nas senzalas.
O Zambê, o Lundu, o Congo e o Sêmba e muitos outras foram as danças trazidas pelos escravos.
A dança caracteriza-se pela desconcentração e espontaneidade pessoal do praticante sem compromisso de técnica ou estilo e sim o movimento que move.
– 3º Setor: Ijo Dudu (a dança negra) e suas ramificações
Entre as danças afro-brasileiras, citaremos algumas:
Jongo – É de origem africana, criada para facilitar a comunicação entre eles, para os senhores e capatazes não compreenderem o que falavam entre si.
Maracatu – No Recife, agrupamento de negros que desfilavam em festas religiosas.
Maculelê – Uma dança de guerra, criada na Bahia, jogo de bastão de 30 cm.
Afoxé – Criado na Bahia, é de cunho religioso, cantado na língua nagô.
Capoeira – Luta, dança, canto, música, era uma forma de conquistar a família da mulher desejada. Na senzala, servia para defesa pessoal.
Muito usado no quilombo contra as tropas portuguesas.
Sêmba – Deu origem ao Samba, que nasceu nas casas das baianas, que residiam na localidade Pequena África, “Praça Onze”. Centralizada na casa de Tia Ciata, chamada capital da Pequena África.
O samba ramificou, criando várias vertentes, como samba de roda, bossa nova, pagode, samba-enredo e outros. Entrou no carnaval através dos entrudos e grupos de pessoas fantasiadas no início do século XX.
O samba perdura, modifica, contribuindo cada vez mais para música, dança e cultura brasileira.